Morre vendedor de balas que foi alvo da fiscalização da Prefeitura de Volta Redonda

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Morreu na noite de domingo, 5, vítima de um infarto, o autônomo Levi Dionísio de Souza, de 57 anos. O corpo de Levi, que se encontrava no Instituto Médico Legal (IML), em Volta Redonda, está a caminho da Capela Mortuária do bairro Aterrado. O sepultamento, segundo a família, será nesta segunda-feira, 6, às 16 horas, no Cemitério Municipal Bom Jardim Isidório Ribeiro, no Retiro.
Dionísio era vendedor de balas que há 29 anos trabalhava no entorno do Colégio Macedo Soares, localizado no bairro Santa Cecília, em Volta Redonda. É o mesmo que, no dia 22 de setembro, durante uma ação da fiscalização da Prefeitura de Volta Redonda teve seus doces apreendidos. Na ocasião, conforme ele mesmo informou ao A VOZ DA CIDADE, que publicou matéria sobre o caso, o fato comoveu os alunos do Colégio Macedo Soares que, em uma ação rápida arrecadaram grande quantidade de doces para que ele voltasse ao trabalho.
Desde então, segundo amigos, ele já não era a mesma pessoa alegre de sempre, pois temia por não poder trabalhar mais com a venda de doces, atividade que fazia para se sustentar. Ele também aguardava a legalização do Governo Municipal para trabalhar em paz. Relatou, na ocasião, ao A VOZ DA CIDADE que foi alvo da fiscalização da Prefeitura de Volta Redonda depois de uma reclamação da diretoria do Colégio Macedo, o que fez ele, depois de quase 30 anos, mudar de local. Atualmente estava atuando em um ponto de ônibus, só que do outro lado da calçada da escola.
Ele se mostrava bastante aborrecido.
Desde a informação da morte do vendedor, na noite de domingo, jovens e adultos que ficaram próximos a ele desde a ação da fiscalização, invadiram as redes sociais onde lamentaram o falecimento com palavras de carinho. Até a publicação desta nota o corpo ainda não tinha chegado à Capela Mortuária.

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