Moradores do Conjunto Habitacional D. Waldyr serão recebidos por defensor público

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VOLTA REDONDA

O Defensor Público Federal, Cláudio dos Santos, recebe amanhã uma comissão de moradores do Conjunto Habitacional D. Waldyr Calheiros, no bairro São Sebastião. A reunião, que está marcada para às 16h30min, na sede da Defensoria Pública da União (DPU), no bairro Aterrado, visa buscar solução para as questões estruturais dos imóveis, não só do São Sebastião, mas dos seis Condomínios do ‘Minha Casa, Minha Vida’ existentes no município.

O Defensor Público espera que uma proposta objetiva seja apresentada para solucionar o problema. Espera ainda que, um cronograma seja estabelecido para atender os moradores. O Defensor lembra ainda que, já cobra da CEF uma definição definitiva para o caso.

Conselheiros do Movimento pela Ética na Política (MEP) irão acompanhar o encontro, juntamente com a comissão dos moradores. Convidado por moradores do Conjunto Habitacional D. Waldyr Calheiros, o representante do MEP, José Maria da Silva, o Zezinho, visitou o local no último domingo, 15. “Vi e senti as angústias das pessoas diante da gravidade estrutural de vários apartamentos, em especial do Bloco C. Dialoguei com uma comissão de moradores, que literalmente me pediram socorro”, declarou Zezinho.

Zezinho informou que, após ouvir os moradores, decidiu em nome do MEP solicitar a DPU, via Dr. Claudio, uma reunião com os moradores do conjunto. “O Dr. Cláudio nos atendeu prontamente e já marcou a reunião para quinta-feira da qual iremos participar”, contou. “Imaginem ter que dias e noites puxar água que minam das paredes do banheiro e do quarto de dormir. Ver vazamentos de águas nos tetos de diferentes banheiros, ter os pisos soltos, infiltrações, rachaduras, teto de gesso que cai diariamente, entre outros problemas”, criticou.

O conselheiro do MEP agradeceu Evaldo Pontes, da Comunidade Eclesial São Luiz, ligado à  comunidade, que junto com Dom Waldyr Calheiros, depois Dom João Maria Messi, acompanhou de perto a luta por teto. “Eu e outros atores também participamos, em especial dos tensos primeiros momentos da ocupação em 2008. Aliás, Evaldo sempre sensato sugeriu que seja provocado um encontro envolvendo os vitimados, a DPU, a Caixa Economia Federal (CEF) e a Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac). Na época, a Smac teve um papel importante na negociação com os posseiros, que mais tarde foram contemplados com o Projeto Minha Casa, Minha Vida”, concluiu Zezinho.

 

 

 

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