Micro e pequenas empresas puxam alta de 6,2% em busca por crédito

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SUL FLUMINENSE

A busca das empresas por crédito registra números positivos desde maio, uma consequência da crise gerada pela pandemia do coronavírus. Em julho, o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revelou o crescimento de 6,2% em comparação mensal. Na análise por porte, todos os tipos mostram aumento, com destaque para as micro e pequenas empresas, que influenciaram a alta com variação mensal de 6,4%.

Na sequência, estão as médias e grandes com 1% e 0,7% respectivamente.“A procura por linhas de crédito deve continuar em expansão nos próximos levantamentos. No entanto, é importante ressaltar que as empresas precisam ter planos de negócios seguros para o uso desses recursos, a fim de evitar o endividamento descontrolado” afirma o economista Luiz Rabi.

O empresário Ricardo da Silva recorreu a empréstimos devido à crise, alegando queda no orçamento. “É a única forma de sobreviver. Desde março e abril a queda no orçamento foi drástica, uma redução em torno de 45%. Conto com orientação profissional para evitar o endividamento e também não gerar desemprego com demissão de funcionários”, comenta o empresário do ramo de Serviços.

Segundo a Serasa, na análise por setor houve o crescimento em todos as áreas na comparação mensal de julho a junho, com destaque para o segmento de Serviços com alta de 6,4% na procura por crédito. O Comércio teve vela aumento de 6,2% seguido pela Indústria com 5,7%.  No Sudeste, a procura por crédito foi de 15,6% em junho e 6,2% em julho.

ANÁLISE ANUAL
Quando observada a análise interanual houve queda de 0,1%, a menor da série histórica do índice, iniciada em 2008. Em relação aos portes, as micro e pequenas empresas registram alta de 0,1% enquanto as médias e grandes revelaram queda de 5,8% e 2,1% respectivamente.

Na visão por segmentos, apenas o setor de Serviço cresceu, com 2,1%. O Comércio teve queda de 1,9% e a Indústria 2,9%.

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