Homem é preso em flagrante suspeito de matar namorada no Aterrado, em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

Foi preso em flagrante no domingo, dia 9, em Volta Redonda, o homem suspeito de matar a namorada na madrugada do mesmo dia, no bairro Aterrado. A confirmação foi feita ao A VOZ DA CIDADE hoje pela delegada da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Juliana Almeida. O corpo dela será enterrado nesta segunda-feira no Cemitério do Retiro.

Ele tem 36 anos e a vítima, 29, identificada como Rosely Lima Ferreira. Ela chegou a ser encaminhada para o Hospital Nelson Gonçalves, antigo Cais do Aterrado, onde morreu. A equipe tentou por uma hora reanimá-la.

Segundo a Polícia Civil, o homem disse que ela foi ajudar ele a empurrar um carro e caiu, batendo a cabeça. Entretanto, após laudo, foi confirmado que ela morreu por asfixia. O caso segue em investigação e ele prestou depoimento na Deam, onde ficou preso.

DELEGADA FALA SOBRE O ASSUNTO

Ao A VOZ DA CIDADE, a delegada contou que a mulher foi levada para uma unidade de saúde pelo suspeito, no mesmo dia, mas chegou sem vida ao local. “Ele alegou que Rosely teria caído de cara no chão e desmaiado quando o ajudava a empurrar o carro, que havia enguiçado. A equipe médica, desconfiada da versão apresentada, acionou os agentes”, disse Juliana Almeida.

A policial explicou ainda que ele foi levado para prestar esclarecimentos na delegacia e reforçou a versão fantasiosa. “No entanto, amigos da vítima alegaram que o relacionamento era conturbado e que o autor já possuía um histórico de agressões à companheira. Testemunhas citaram, inclusive, um episódio em que ele arrancou as unhas de Rosely. Apesar disso, não havia registro de ocorrência feito pela vítima denunciando o caso”, completou a delegada.

Almeida contou ainda que segundo as investigações, o exame de necrópsia confirmou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, afastando a versão de traumatismo craniano apresentada pelo agressor. “Ele foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio e encaminhado ao sistema prisional”, finalizou a delegada, reforçando a importância de denunciar esses crimes no número 180.

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