Familiares e amigos acompanham em Barra do Piraí o enterro do corpo de Julia Laport

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BARRA DO PIRAÍ

Foi enterrado às 14 horas de hoje no Cemitério Recanto da Paz, em Barra do Piraí, o corpo da pequena Julia Laport, de dez anos. Ela foi encontrada sem vida em uma mala em janeiro deste ano, no distrito de Ipiabas, e, desde então, o pai Anderson Quintanilha, de 32 anos, lutava na Justiça para que a filha não fosse enterrada como indigente.

Ao A VOZ DA CIDADE, Anderson comentou que a sensação é de alivio e dor. “Agora vamos poder dar um descanso para ela, que vai seguir em paz. Não era a hora dela ir ainda, mas agora ela agora vai ter o cantinho dela, ao lado da família, para visitarmos e orarmos por ela”, disse o pai, completando: “O sentimento também é de dor ao mesmo tempo, de perder um filho. Sempre pensei que os meus filhos que iriam me enterrar, não eu fazer isso. Não desejo isso para ninguém. É uma dor muito grande”, expressou Quintanilha.

Anderson, questionado sobre os demais filhos, que compareceram ao enterro, disse que eles estavam muito abalados. “Sou muito apegado a eles, que são uma benção na minha vida. Não tenho o que falar deles, que mais me ajudam do que eu a eles. Se não fosse eles, acho que nem aqui eu estaria para fazer o enterro da minha filha”, disse.

Anderson falou, sobre o julgamento de Cristiane Laporte, de 28 anos. “Espero que a Justiça seja feita. Que eles paguem pelo que eles fizeram. Acredito na Justiça, que sei que é falha, mas temos que acreditar nela e não fazer com as próprias mãos e eles paguem pela crueldade que eles fizeram com a minha filha”, concluiu.

Cristiane é a principal suspeita do crime e que permanece presa e será julgada amanhã, às 10 horas. Ela chegou hoje na sede da 88ª Delegacia de Polícia (DP). Já Ramon Manuel, de 20, padrasto da criança, responde em liberdade. A data inicial do julgamento era prevista para hoje, mas foi alterada. Na ocasião, a Polícia Civil disse que a menina pode ter morrido seis meses antes do encontro do corpo.

1 comentário

  1. Parabéns pelo depoimento do pai NÃO DEVEMOS FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS, pra que vive repetindo o que Bolsonaro fala queria ver se fosse com seu filho, está o exemplo de um pai, sabe porque ele pensa assim por não tem espírito de dando, porque somente bandido tira a vida de outro seja em qual circunstância for.

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