Família busca apoio financeiro para custeio de tratamento de diabetes da estudante Manuely Barbosa, em Porto Real

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PORTO REAL

A qualidade de vida e o bem-estar são os objetivos da família da estudante Manuely Conceição Barbosa, 11 anos, diagnosticada desde 2019 com diabetes tipo 1. A doença, assim como o diabetes tipo 2, tem como característica o excesso de glicose, o açúcar no sangue. Ele desencadeia diversas complicações no organismo. O tipo 1 surge, em geral, na infância e na adolescência.

A doença tem como principais sintomas a vontade de urinar e a perda de peso. A origem é autoimune, o que significa que o próprio sistema de defesa do corpo passa a destruir o pâncreas. O pâncreas é uma glândula mista do sistema endócrino, localizada na região do abdômen e que produz hormônios e enzimas digestivas, entre eles o hormônio da insulina. A insulina é responsável pela redução da glicemia, ao promover a entrada de glicose nas células. A diabetes não tem cura, mas pode ser controlada com acompanhamento médico. E essa é a principal meta da família Barbosa.

Com dificuldades em manter o tratamento de forma habitual, a estudante precisa utilizar uma bomba de insulina que lança de forma programada no organismo a insulina, conforme orientação médica. O problema é que o equipamento custa em torno de R$ 23 mil e a manutenção mensal do tratamento mais R$ 9 mil.

A família Barbosa está empenhada em obter ajuda financeira até obter ajuda para Manuely – Arquivo Pessoal

HISTÓRICO

Manuely Barbosa é filha da universitária de Pedagogia Jéssica Barbosa, 36 anos, e do industriário, Leonardo Barbosa, 37 anos. Irmã gêmea de Mellisa Barbosa e tem ainda o irmão Marcos Vinícius, 18. Casados há cerca de 12 anos, Jéssica e Leonardo lançaram pedido nas redes sociais para ajuda no tratamento da estudante. “Tudo começou em setembro de 2019. A Manuely começou a apresentar fome excessiva, nada saciava ela. Lembro que de um dia para o outro ela começou a vomitar e emagrecer rapidamente. Em menos de 48 horas ela perdeu 5 quilos. A levamos até o Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real. O médico afirmou que era uma virose e passou soro glicosado, recomendando que ela voltasse para casa. Isso piorou a situação dela porque no decorrer da madrugada seguinte ela piorou muito, lembro da respiração ofegante. Na manhã seguinte a levamos ao Hospital da Criança, em Resende. Ela estava com a glicose 611 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL)”, conta Jéssica Barbosa.

DIAGNÓSTICO NO HOSPITAL DA CRIANÇA

Na consulta no Hospital da Criança Manuely foi diagnosticada com suspeita de diabetes tipo 1. Foi internada e depois transferida para Porto Real e depois para o Hospital Municipal Menino Jesus, no bairro Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Ficou três dias no CTI com diagnóstico de cetoacidose diabética (quando não há insulina suficiente no corpo). A mãe aprendeu a manter o tratamento e procurar um especialista na região.

Em junho de 2020, após consulta com uma profissional em Volta Redonda, adolescente passou a utilizar insulina com aplicações de seringa. Eram 11 perfurações ao dia para saber glicemia e também aplicar insulina. Manuely teve prescrição para um aparelho que monitorava sua glicose durante 24 horas, o que reduziu a quantidade de picadas nos dedos para saber a glicemia. “Baixou de 11 para cinco a seis vezes ao dia. Isso reduziu as dores que ela reclamava nas picadas. Atualmente ela utiliza a caneta de insulina. E aí ocorre um problema que preocupa toda a família e motiva o pedido de ajuda. Como ela necessita de várias aplicações diárias apresenta quadro de hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue), principalmente à noite. A glicemia cai demais, o que tem ocorrido frequentemente e pode ser fatal”, adverte a mãe da adolescente. Manuely utiliza a insulina humalog, com efeito ultrarrápido, diferente dos tipos regular e NPH.

A aplicação de insulina é uma rotina na vida da estudante Manuely Barbosa – Arquivo Pessoal

BOMBA DE INSULINA

Diante do quadro da estudante, na consulta médica realizada no início deste mês a família recebeu a prescrição para que Manuely passe a utilizar uma bomba de insulina, o que vai controlar com eficiência as aplicações da insulina no seu organismo durante 24 horas, eliminando os riscos da hipoglicemia noturna. “Tivemos o orçamento do equipamento: cerca de R$ 23 mil e a manutenção, que inclui cateter, cânulas, insulina e fitas reagentes, aproximadamente R$ 9 mil mensais. Não temos como arcar com isso. Pagamos um plano de saúde particular para a Manuely e vamos pedir judicialmente que o plano arque com equipamento e tratamento mensal. Mas, até que isso ocorra, precisamos da ajuda de quem puder colaborar nesta nossa causa”, afirma Leonardo Barbosa, pai da estudante.

OTIMISMO

Confiante que seu tratamento siga com eficiência e sem dores das picadas das agulhas, a estudante Manuely Barbosa gravou um vídeo em agradecimento aos colaboradores de sua causa. Ao A VOZ DA CIDADE ela disse estar ansiosa e confiante. “A bomba de insulina vai reduzir as aplicações e o meu quadro de hipoglicemia à noite. Estou muito ansiosa para me tratar tendo menos picadas, menos mal-estar. Com este equipamento vou ser ainda mais independente, poder brincar mais vezes e manter minha dedicação ainda mais aos estudos”, finaliza.

DOAÇÕES

Os interessados em fazer doação financeira para a família, podem utilizar os dados bancários do pai de Manuely. A transferência pode ser feita em nome de Leonardo Barbosa para a Caixa 013 / CPF: 109 657 207 99 / Agência 2207 / Conta 00001721-6. No caso do Pix, a chave para transferência é o CPF dele: CPF: 109 657 207 99.

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