VOLTA REDONDA
Devido à projeção da mostra fotográfica Mulheres Incríveis, exposta em vários centros culturais da região no período de dezembro de 2016 a novembro de 2017, a fotógrafa Fabíola Ito foi convidada pela cidade de Volta Redonda a dar continuidade ao mesmo trabalho, porém com ênfase a mulheres que passaram pela experiência do câncer de mama e pela mastectomia.
A exposição fotográfica ‘Mulheres Incríveis- Outubro Rosa’ estará aberta ao público para visitação do dia nove ao dia 20 de outubro, no Espaço das Artes Zélia Arbex e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, de 9 às 17 horas. O trabalho tem a coordenação de Kátia Salles e a curadoria de Carla Giovanna Rolim.
O câncer de mama vem atingindo grande parte da população mundial, independente de histórico familiar e idade. O projeto Mulheres Incríveis edição Outubro Rosa traz como proposta criar uma mensagem de otimismo e superação, conscientizando a população a respeito da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Boa parte das pessoas não conhecem realmente esta doença. Senti no coração a necessidade de redigir os relatos das retratadas em um livro e dividir com o público as informações adquiridas durante o período em que as retratei. Foram 30 mulheres retratadas, com histórias totalmente diferentes uns dos outros. Queremos com este trabalho desmistificar o câncer de mama, que quando diagnosticado no começo é curável. Temos que fazer nossa parte, realizando o autoexame e visitando o médico regularmente”, diz a fotógrafa.
Além do enfoque dado a prevenção, a fotógrafa explica que o período de tratamento que muitas vezes envolve a quimioterapia e resulta na queda dos cabelos, abala a autoestima da mulher. “Muitas mulheres tratam a queda dos cabelos, cílios e sobrancelhas com naturalidade, outras não. Sabemos que por natureza somos vaidosas e amamos nos sentir bonitas, porém algumas mulheres que já estão fragilizadas com a doença tem dificuldade em passar por esta fase. Este trabalho também tem como objetivo despertar estas mulheres, resgatando sua identidade e empoderando outras que possam estar passando por uma situação semelhante”.