Expectativa do comércio em Volta Redonda para o Dia das Crianças é de um aumento de 5% nas vendas comparado a 2022

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VOLTA REDONDA
Uma das datas termômetros para o comércio nesse último trimestre do ano, o Dia das Crianças, deve ajudar a aumentar as vendas em 5% se comparada a 2022. O movimento no comércio aumenta na última semana, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), em vários setores e não só lojas especializadas em produtos infantis. “As famílias aproveitam o dia com lazer diferente, um cinema, saem para comer fora, ter uma programação voltada para a criançada, então, é uma data que ajuda também a movimentar os setores de lazer, cultura e gastronomia”, afirmou o presidente da CDL-VR, Leonardo Almeida.
Segundo Levi Freitas, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo (Sicomércio-VR), para atender os consumidores, as lojas vão funcionar em horário estendido durante à semana, até 20h30min, e aos sábados, até 18h30min, mas a abertura é opcional. “Os produtos mais vendidos ainda continuam sendo brinquedos e roupas, mas sempre acompanhados de um lazer. A nossa expectativa é bem positiva, porque, não são só os pais que presenteiam. Os avós, tios e padrinhos também, então, tem um volume bom de vendas tradicionalmente”, acrescentou.
VENDAS AQUECIDAS EM TODO O PAÍS
O Dia das Crianças deve aquecer as vendas em todo o país nas próximas semanas com os consumidores dispostos a dar presentes mais caros este ano. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, em todas as capitais, aponta um crescimento nos gastos com compras para a data. De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores pretendem comprar algum presente para o Dia das Crianças. Com isso, a data deve movimentar R$ 18,8 bilhões no comércio (em 2022 a movimentação estimada foi de R$ 13,7 bilhões).
Em média, os consumidores pretendem comprar 2,3 presentes e gastar cerca de R$ 343 nas compras (um aumento de R$ 101 em relação a 2022). De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, um terço (40%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 14% têm a intenção de gastar menos. Já 33% planejam gastar mais do que no Dia das Crianças de 2022.
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA GASTAR
De acordo com os consumidores, os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39%), comprar mais presentes (38%) e aumento do preço dos produtos (37%). Enquanto os que pretendem gastar menos justificam pelo orçamento apertado (27%), outras prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%).
A maioria pagará os produtos à vista (78%), principalmente com PIX (40%, sobretudo entre os mais jovens), dinheiro (33%) e cartão de débito (32%). Por outro lado, 42% planejam pagar parcelado, principalmente com o cartão de crédito (37%).
O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista “As famílias brasileiras ainda estão muito endividadas, portanto o momento pede cautela nas compras para não atrapalhar o orçamento mensal. As crianças aguardam ansiosas pela data, mas é importante manter os gastos dentro das possibilidades financeiras das famílias”, afirma.
A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano. “Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O aumento no ticket médio dos presentes traz uma expectativa positiva para o setor”, explica o presidente da CNDL.
PRESENTES MAIS PROCURADOS
De acordo com os consumidores entrevistados, 44% pretendem comprar roupas e/ou calçados, 42% bonecas/bonecos, 26% jogos de tabuleiro/educativos e 22% aviões/carrinhos de brinquedo. 49% pretendem presentear o filho(a), 39% o sobrinho(a) e 20% o(a) afilhado(a).
Os principais locais de compra dos presentes estão concentrados nas lojas físicas (81%), principalmente em shoppings centers (37%), lojas de departamento (24%) e em lojas de rua/bairro (23%). Por outro lado, 37% pretendem realizar as compras na internet. Entre os que vão presentear nesta data, 9% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 32% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 65% destes estão com o nome sujo.
Ainda que o comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (81%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s). O principal local de pesquisa será a internet (82%), sobretudo nos sites/aplicativos (72%), enquanto 68% farão pesquisa de preço offline, principalmente nas lojas de shopping (44%) e lojas de rua (41%). Entre os que vão utilizar sites e aplicativos para pesquisar preços, 69% utilizam os de varejistas, 68% de busca e 44% de lojas de departamento.

 

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