Estado tem racionamento na distribuição de inseticida usado em combate do Aedes aegypti

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ESTADO/SUL FLUMINENSE

O inseticida usado nos carros fumacês para o combate do Aedes aegypti está com o estoque baixo em diversas regiões do Brasil. Questionado pelo A VOZ DA CIDADE, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (Suvisa), informou através da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES), que diante do baixo estoque, foi necessária a racionalização da distribuição nos municípios do estado, priorizando os locais com maior risco de incidência, que são Campos, Itaperuna, Miracema e Santo Antônio de Pádua. A Suvisa ressaltou ainda que todos os municípios receberam inseticida para combate ao Aedes aegypti e que atua na localidade em ações de bloqueio com equipes da Divisão de Controle de Vetores.

No Sul Fluminense os municípios de Quatis, Porto Real e Pinheiral informaram que não utilizam mais o carro fumacê, e para combater o mosquito, são realizadas as ações de bloqueio em locais que ocorrem os surtos. Já a Prefeitura de Barra Mansa disse que o produto fornecido pelo Estado é o inseticida Malathion, e, que a circulação do carro fumacê pelos bairros foi finalizada, tendo o alcance esperado no município. Ainda segundo a prefeitura, o veículo utiliza outros produtos que são diluídos em óleo mineral.  As prefeituras de Resende, Volta Redonda e Itatiaia também foram procuradas, mas não se pronunciaram sobre o fato.

O jornal também entrou em contato como Ministério da Saúde, que é responsável pela aquisição e fornecimento do inseticida e larvicida, mas não obteve respostas.

CASOS REGISTRADOS NO ESTADO

Segundo dados da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, foram registrados no estado, até 28 de maio de 2019, 36,2 mil casos de chikungunya; 18,3 mil casos de dengue; e 765, de zika. Em 2018 nesse mesmo período, foram registrados 23,4 mil casos de chikungunya; 10,5 mil casos de dengue e 1,7 mil casos de zika.

Em Quatis de 1º de janeiro a 21 de maio deste ano, tiveram 82 notificações de suspeitas de dengue, das quais seis foram confirmadas. Com relação à chikungunya, foram nove casos suspeitos, sendo três confirmados. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde. A pasta informou também que ainda nesta semana vai atualizar os novos números relacionados a estas doenças.

Já em Barra Mansa foram 105 notificações de pacientes com suspeita chikungunya. Desse número, 39 foram confirmados. Já a dengue foram 254 notificações e quatro casos confirmados. Nos dois casos, Piteiras foi o bairro onde houve mais registros. A Secretaria de Saúde do município informou ainda que está retomando os serviços com os agentes de endemias em campo, trabalhando educação em saúde em escolas e comunidades. Em Volta Redonda, até o dia 24 de maio, foram 476 casos de chikungunya, e apenas 55 foram confirmados.

Em Porto Real, tiveram 44 casos de dengue notificados, sendo cinco positivos e o restante ainda aguarda resultado; seis casos de chikungunya  notificados, sem a comprovação da doença. Os casos confirmados de dengue ocorreram no bairro São José. E por fim, Pinheiral com 11 notificações de casos de dengue, sendo dez confirmados e 253 notificações de chikungunya com 120 casos confirmados.

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