Desemprego cai 1,6 ponto percentual e chega a 12,1%

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SUL FLUMINENSE

O ano começa com boas notícias é que dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o desemprego no Brasil atingiu 12,1% no trimestre móvel de agosto a outubro de 2021, o que representa queda de 1,6 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre de maio a julho de 2021, quando ficou em 13,7%. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6%), o recuo é de 2,5 pontos percentuais.

A população desocupada chegou a 12,9 milhões de pessoas, uma redução de 10,4% ou menos 1,5 milhão, se comparado ao trimestre encerrado em julho, quando eram 14,4 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6 milhões de desocupados), caiu 11,3% ou menos 1,7 milhão.

Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também confirmam a notícia, uma pesquisa informa que o Rio de Janeiro segue avançando na geração de empregos: 35.654 novos postos de trabalho foram criados em novembro deste ano, colocando o estado em segundo lugar no ranking nacional de empregos formais. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e analisados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.

Na análise do mês, o maior gerador de empregos formais no Estado do Rio foi o comércio varejista, com 16.511 postos de trabalho criados, seguido pelo setor de serviços, com 15.383. Na terceira colocação está a indústria, que gerou 2.381 empregos, e logo depois a construção, com 1.962 postos criados.
O maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos. Por grau de instrução, 79,5% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo.  A divisão por gênero continua equilibrada, com 50,2% dos homens e 49,8% das mulheres preenchendo as vagas.

Ocupação

De acordo com a pesquisa, a população ocupada atingiu 94,0 milhões de pessoas, com crescimento de 3,6% ou 3,3 milhões de pessoas ante o trimestre anterior e avançou 10,2% ou 8,7 milhões de pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2020.

O nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,6%, segundo o IBGE, o maior desde o trimestre encerrado em abril do ano passado. O resultado representa também uma alta de 1,8 p.p. na comparação com o trimestre de maio a julho de 2021. Lá eram 52,8% e de 4,6 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (50,0%).

Conta própria

O contingente de trabalhadores por conta própria subiu 2,6%, somando 25,6 milhões. Conforme a pesquisa, são 638 mil pessoas a mais nesta categoria. O aumento dos trabalhadores domésticos ficou em 7,8% também na comparação com o trimestre terminado em julho, o que representa mais 400 mil pessoas. A maior parte desse aumento também veio do trabalho informal. Foram contratadas 308 mil sem carteira de trabalho assinada.

A população fora da força de trabalho registrou queda de 2,1% em relação ao último trimestre. Essas pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas na semana de referência somaram 65,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro. Se comparado ao mesmo período do ano anterior, apresentou recuo de 5,4 milhões de pessoas.

Comércio

O número de ocupados no comércio subiu 6,4%, isso equivale a 1,1 milhão de pessoas a mais trabalhando no setor. Na indústria a alta ficou em 4,6%, ou mais 535 mil pessoas. Conforme a pesquisa, em igual período, mais 500 mil pessoas passaram a trabalhar no segmento de alojamento e alimentação (11,0%). Na construção, foi registrada uma elevação de 6,5% na ocupação ou 456 mil pessoas.

 

 

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