Deputado Marcelo Cabeleireiro se reúne com professores do Colégio Militar

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VOLTA REDONDA

O deputado estadual Marcelo Cabeleireiro se reuniu, na última quinta-feira, dia 25, com professores do Colégio Militar de Volta Redonda e com a Associação de Moradores do bairro Açude para falar sobre o funcionamento da unidade escolar. O parlamentar encaminhará uma série de demandas ao secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, que já se prontificou a ajudar.

O Colégio Militar foi inaugurado em 2019 por meio de um convênio firmado entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Volta Redonda e o Corpo de Bombeiros. O documento prevê que o governo estadual seja responsável pela cessão dos professores, enquanto o Município arque com a merenda. Já a administração da unidade ficou a cargo da instituição militar. Mas, segundo os professores que participaram da reunião, não é bem assim que acontece.

O grupo apresentou uma série de demandas ao deputado, que se empenhou para evitar o fechamento da unidade. Os professores alegam, que apesar de ter sido anunciado que o colégio permanecerá aberto, ainda não foram feitas as matrículas dos alunos. “O Corpo de Bombeiros é responsável por essa parte e alegam que não vão efetivar as matrículas por conta das falta de professores”, disse um dos professores, que prefere não se identificar. A associação de moradores organizou um abaixo-assinado, que está disponível no site Change.org para cobrar do governo uma posição.

O deputado recebeu uma série de demandas e já entrou em contato com o secretário Comte, que se colocou à disposição para solucionar os problemas. Na segunda-feira, o parlamentar apresentará um documento com todas as solicitações. “A SEEDUC precisa oficializar a cessão de mais seis professores, o que torna possível aumentar a oferta de vagas e atender 120 alunos. Também pedimos que o Corpo de Bombeiros disponibilize pelo menos mais três militares para auxiliarem a equipe de apoio do colégio. Já temos uma legislação que estabelece todos os critérios para o funcionamento e estrutura das escolas e, no caso do colégio militar, não deve ser diferente”, ressaltou o deputado, ao receber a notícia de que a unidade não dispõe de equipe pedagógica.

O grupo de professores ainda solicitou ajuda para para que o prefeito Antônio Francisco Neto assine o convênio para disponibilizar a merenda. “Vou falar com o prefeito e tenho certeza que não encontraremos dificuldade nesse sentido”, disse Marcelo. Outra questão que será levada ao governo estadual é a possibilidade de destinar recurso no Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (FUNEBOM), visto que atualmente o colégio não possui verba própria nem mesmo para compra de materiais básicos necessários para o funcionamento, ficando dependente de outras instituições.

Os professores também pediram apoio para a regularização do Colégio Militar junto ao Conselho Estadual de Educação – o que só pode ser feito se a unidade dispor de coordenador pedagógico. “Na certeza de que o secretário, junto ao nosso governador Cláudio Castro, fará o possível para resolver essas questões, sigo lutando para garantir que o Colégio Militar funcione com excelência”, concluiu o deputado.

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