Déficit de dois mil policiais penais no Estado é informado em audiência pública

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ESTADO
A Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) promoveu nesta quinta-feira, uma audiência pública para debater os concursos públicos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) que ainda estão em aberto. São os de 2003, 2006 e 2012. Foi informado que há um déficit de dois mil policiais penais.
Segundo a secretária da pasta, Maria Rosa Nebel, a intenção da Seap é reforçar o quadro de servidores com o maior número possível de candidatos aptos. “Temos um déficit de dois mil policiais penais. Há locais em que há 3,5 mil privados de liberdade para cinco inspetores. Contamos hoje com cinco mil policiais penais, dos quais 2,8 mil estão na atividade fim. Temos trocado o pneu do carro com ele andando. Em breve divulgaremos um cronograma, que irá incluir o teste de aptidão física (TAF), o exame de saúde e a investigação social. Nossa intenção é absorver todos os candidatos aptos”, afirmou.
O presidente da comissão, deputado Rodrigo Amorim (PTB), demonstrou preocupação com a disponibilidade de recursos para o processo de investidura nos cargos. “Já conversei com o presidente do Parlamento, deputado André Ceciliano (PT), sobre a possibilidade de o Fundo Especial da Alerj custear o TAF e o processo de chamamento. Também apresentei reservas ao orçamento na Lei Orçamentária Anual (LOA 2023), através de emenda parlamentar, para que haja recursos, e não esbarremos na questão orçamentária”, declarou.
Segundo o assessor especial do governador Cláudio Castro, Márcio Garcia, o desejo do governador é dar continuidade aos concursos em aberto. “Precisamos resolver as questões de forma definitiva, inclusive, para caminharmos para novos concursos para a Seap”, afirmou.

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