Dados divulgados pelo IBGE apontam que região teve um crescimento de 1,91% no número de habitantes

SUL FLUMINENSE
Nesta quarta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022. Aponta que de 2010 a 2022 a população brasileira cresceu 6,5% e chegou a 203,1 milhões. Isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período, resultando em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país. O A VOZ DA CIDADE fez um levantamento do crescimento da população nas regiões Sul Fluminense, Costa Verde e Centro Sul Fluminense. Em 22 cidades pesquisadas, houve um aumento na taxa da população de 1,91%.
Em Itatiaia o censo de 2010 apontava 28.783 pessoas e o de agora 30.908, um crescimento de 7,38%. Em Resende em 2010 a população era de 119.769 e agora com o censo de 2022 tem 129.612 pessoas, 8,22% de crescimento populacional. Porto Real tinha 16.592 pessoas no último censo e agora 20.373, um crescimento de 22,79%. Quatis tinha 12.793 e agora 13.682 pessoas, ou seja 6,95% de crescimento.
Volta Redonda passou em 2010 de 258.669 pessoas para 261.584, um crescimento em 12 anos de apenas 1,13%. Em Pinheiral em 2010 eram 22.740 pessoas e o censo de 2022 aponta 24.298, um crescimento de 6,85% da taxa populacional.
Piraí cresceu de 26.214 habitantes em 2010 para 27.474, ou seja 4,81%. Paraty teve um crescimento de 19,55% na taxa habitacional, passando de 37.533 habitantes para 44.872. Ainda na região da Costa Verde, Mangaratiba passou de 36.610 habitantes para 41.220, um aumento de 12,59%.
Rio das Flores cresceu 4,7%, passando de 8552 para 8954 pessoas em 2022. Miguel Pereira tinha em 2010 24.646 habitantes e agora 26.578, 7,84%. Em Paty do Alferes o crescimento da taxa foi de 12,13%, passando de 26.416 habitantes para 29.619. Em Paraíba do Sul a população passou de 41.269 para 42.063, um crescimento de 1,92%
Em Comendador Levy Gasparian também crescimento habitacional, de 8.254 para 8741 (5,9%). Em Três Rios a população passou de 77.075 para 78.346, um crescimento de 1,65%. Em Areal a população em 2010 era de 11.423 habitantes e segundo o IBGE tem agora 11.828, um aumento de 3,55%. O crescimento de Sapucaia foi de 0,28%, passando de 17.679 habitantes para 17.729.
QUEDA
Barra Mansa em 2010 tinha 176.947 pessoas e nesse último censo, 169.899, uma queda de -3,98%. Rio Claro também apresentou queda na taxa populacional, de -0,41%. Em 2010 o número de habitantes era de 17.473 pessoas, passando em 2022 para 17.401. Outra cidade que aparece em queda foi Barra do Piraí, passou de 94.808 habitantes em 2010 para 92.883 em 2022, ou seja -2,03% na taxa de crescimento populacional.
Em Valença o IBGE apontou também queda na taxa. Tinha em 2010 71.822 habitante e agora 67.753, -5,67%. Queda também em Vassouras, 34.447 habitantes em 2010 para 33.976 no último censo. Uma queda na taxa habitacional de -1,37%. Angra dos Reis a taxa de crescimento habitacional foi de -1,23%, passando de 169.511 habitantes em 2010 para 167.418 em 2022.
Engenheiro Paulo de Frontin caiu de 13.080 habitantes para 12.242, -6,41%. Em Mendes queda também registrada, passando de 17.935 para 17.502 habitantes, -2,41%.
Nos 22 municípios pesquisados, o número de habitantes passou de 1.076.838 em 2010 para 1.097.758 em 2022, um crescimento na taxa habitacional de 1,91%, ou seja, 20.920 pessoas a mais em 12 anos.
DADOS DO IBGE
A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira.
A região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país. Em 2022, as concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas, 61%. Cerca de 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,8 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte.