VOLTA REDONDA
As contas de governo do exercício de 2018 do ex-prefeito Samuca Silva foram rejeitadas pela Câmara de Volta Redonda. A sessão aconteceu na noite desta quinta-feira, 17, e ainda analisou as contas relativas ao ano de 2017. Essas foram aprovadas.
As contas de 2017 tiveram um parecer prévio favorável para aprovação por parte do Tribunal de Contas do Estado, o que foi seguido pela maioria dos vereadores. Foram 12 votos favoráveis e nove contrários. Já as contas de 2018, tiveram orientação do TCE para reprovação. O presidente da câmara, Sidney Dinho, em suas palavras disse que a Comissão de Finanças, analisando tecnicamente o relatório do órgão estadual, entendeu que as considerações feitas não seriam pertinentes e, então preparou um projeto de resolução pela aprovação das contas. “Para aprovar esse projeto serão necessários 14 votos, senão o parecer será rejeitado e as contas também”, disse na hora da votação. O vereador Betinho Albertassi, membro dessa comissão, explicou que a análise feita foi em relação às contas e não ao mandato do ex-prefeito Samuca Silva. “O TCE não reconhece que o ex-prefeito investiu os 25% constitucionais na educação, mas o nosso levantamento aponta que o investimento foi de 27,65%. Em 2015 o TCE aceitava a inclusão de aposentados e pensionistas no custo da educação. O mesmo em 2016, 2017. Em 2018 não mais aceitou, mas em 2019 voltou a reconhecer. Vejo um equívoco nessa interpretação, sendo assim a comissão foi favorável a aprovação dessas contas de governo”, esclareceu.
Na votação, a maioria dos vereadores não entendeu assim e por 14 votos favoráveis a sete rejeitou o parecer, reprovando as contas de 2018 de Samuca.
O vereador Dinho explicou que o ex-prefeito Samuca solicitou o adiamento da votação das contas, mas depois de toda a análise do processo e verificação dos passos legais não viu motivo para tal. “A presidência negou o adiamento da votação porque se trata de um ato discricionário do presidente da Casa e não cabeira esse adiamento”, finalizou.
