O 22º Congresso de Missões do Sul Fluminense, organizado pela Catedral das Assembleias de Deus Ministério de Madureira em Volta Redonda (Cadevre), se encerrou na última segunda-feira, dia 23, com um recorde de público. Realizado na Ilha São João, aproximadamente 50 mil pessoas participaram dos cinco dias de confraternização que contou com a presença de cantores como Eyshila, Alisson e Neide, Marcus Salles, Ozéias de Paula, Elaine Martins e Rose Nascimento e os preletores Pastor Samuel Mariano, Lorinaldo Miranda e Camila Barros, e o Bispo Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Ministério de Madureira no Rio de Janeiro, que coordenou a Santa Ceia do Senhor no domingo pela manhã, dia 22. Além de agradecer pela vida dos missionários enviados pela igreja, o evento com o tema Avivamento Já também festejou os 75 anos de fundação da igreja na cidade e os 70 anos de Israel.
O Pastor Presidente da Cadevre, Rinaldo Silva Dias, agradeceu os voluntários que acreditaram no projeto e trabalharam durante os cinco dias na organização do evento. “Mais de 100 pessoas foram impactadas e se renderam aos pés de Jesus. Esse é o nosso papel: propagar o ide do Senhor. E Volta Redonda com suas congregações, igrejas filiadas e missionários no Brasil e no mundo vem realizando esse ide há 75 anos. Nós só temos que agradecer ao nosso Deus, porque a igreja segue triunfante, marchando e vitoriosa seguindo a Jesus Cristo, o filho de Deus. Por isso, estamos aqui”, declarou, revelando o tema do 23º Congresso de Missões no ano que vem: Arrebatamento da igreja.
Para a pastora Simone Chaves Dias o congresso desse ano foi muito especial por conta das diversas comemorações que a igreja celebra em 2018. “A palavra de Deus diz que o ano do jubileu é o ano da restituição e o Senhor está restituindo o nosso campo de trabalho, o novo de Deus está chegando”. Ela ainda deixou uma mensagem para os participantes. “Faça tudo que você puder fazer na obra do Senhor, mas descansa o seu coração, porque o impossível é do Senhor e ele pode fazer. Ele fez no congresso, faz na Cadevre, tem feito na nossa vida e vai fazer na vida de todas as pessoas”, concluiu.
Um dos momentos mais marcantes do congresso aconteceu no culto de encerramento na segunda, dia 23. Durante o agradecimento pelos pastores e missionários, o presidente Rinaldo Silva Dias prestou honras ao Pastor David Cabral, que por 20 anos esteve na presidência da Cadevre e foi um dos principais idealizadores do Congresso de Missões do Sul Fluminense. “Se esse projeto fosse de um homem ele já tinha parado, mas Deus usa pessoas para realizar projetos. E foi esse homem que Deus usou há 22 anos com uma visão missionária. Essa visão se concretizou em mais de 700 missionários espalhados pelos continentes”, ressaltou.
Emocionado, o Pastor David Cabral, atual presidente da Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Campo Lindo, bairro de Seropédica/RJ, deixou para meditação dos presentes o verso do livro bíblico de Filipenses 1-6: Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo. “Esta obra não é de homens, esta obra foi idealizada no céu e tem sido conduzida pelo Espírito Santo. É assim desde o começo na igreja, o apóstolo Paulo que teve a experiência de fundar muitas igrejas disse: um planta, outro rega, mas quem dá o crescimento é Deus. A minha palavra é de gratidão. Deus abençoe o pastor Rinaldo Dias e sua esposa, Pastora Simone, que eu tive o privilégio de conhecê-los ainda jovens. Não imaginava que um dia viveríamos um momento tão especial como esse”, afirmou.
70 anos de Israel
O 22º Congresso de Missões do Sul Fluminense também homenageou os 70 anos de Israel, celebrados em 2018. A cerimônia de abertura realizada na última quinta, dia 19, contou com a apresentação do grupo das crianças que cantou os hinos nacionais do Brasil e de Israel, esse em hebraico. Durante os outros dias, o encontro também celebrou quatro festas típicas do povo de Israel: tabernáculos, páscoa, pentecostes e das trombetas.
A professora de hebraico e membro da igreja, Flavia Velozo, foi uma das organizadoras e destacou a importância de se comemorar os 70 anos de Israel. “Tudo o que acontece com Israel é muito significativo para a igreja, porque o que faz os olhos do mundo se voltar para aquele lugar são sinais de que Jesus Cristo está prestes a voltar”, contou.
Ela também explicou sobre o significado das festas lembradas no congresso. “Exceto a abertura, nós escolhemos quatro festas de Israel baseadas na vida de Jesus. A primeira foi dos tabernáculos que recordava o tempo que o povo habitou no deserto. Da mesma forma, foi quando Cristo tabernaculou (nasceu) entre nós, trazendo uma mensagem que aqui não é o nosso lar e que estamos de passagem e em breve iremos morar com ele. A segunda festa foi a Páscoa que está estritamente relacionada à morte de Jesus. Esse sangue que veio para nos redimir e guarda a nossa casa e família”, detalhou.
A terceira foi de Pentecostes. “Quando Jesus ressuscita e vai aos céus, o Espírito Santo desce para consolar o povo. Estamos relacionando quando Deus deu a Torá e quando Ele deu o seu Espírito. Ambas as situações nos direciona para que o Espírito nos convença sobre o pecado, juízo e justiça, igualmente como a palavra de Deus. E a última e quarta festa foi das Trombetas que significa que um novo ciclo está chegando e uma convocação para nos arrependermos de nossos pecados. As trombetas nos anunciam que Jesus está prestes a vir”, completou.
