Grandes filas para pagamentos de carnês são registradas em Barra Mansa e Volta Redonda

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BARRA MANSA/VOLTA REDONDA

Hoje, dia 11, começou a nova etapa de flexibilização da quarentena em Volta Redonda, na qual foi liberado o comércio varejista, entre outras atividades e serviços. Já em Barra Mansa as lojas estão autorizadas a abrir desde o último dia 29 e nessa segunda-feira novo horário de funcionamento, para evitar as filas dos bancos que são mais decorrentes na parte da manhã. Em ambos os municípios as lojas funcionam a partir das 14 horas. Apenas em Barra Mansa, as grandes redes abrem das 7 às 13 horas. O que foi verificado nas duas cidades, pelo A VOZ DA CIDADE, foi uma grande movimentação nas grandes lojas para pagamentos de carnês.

No período da tarde, na Sérgio Braga, principal via que liga os municípios, a fila de carros para entrar em Barra Mansa era grande, contudo no sentido Volta Redonda o tráfego fluiu sem transtornos. Na Avenida Presidente Kennedy não havia fila de veículos em ambos os sentidos.

Foi verificado que em Barra Mansa na parte da manhã, período autorizado para as grandes lojas abrirem, foi mais movimentado. Na cidade as filas da Caixa Econômica foram menos extensas, contudo, outros bancos seguem com grande movimento. Houve filas também para os pagamentos de carnês. Já na parte da tarde, o movimento no Centro da cidade não era tão intenso quanto o período da manhã.

Em Volta Redonda, a Vila Santa Cecília também registrou um movimento mediano no período da tarde, contudo o Retiro teve grande movimento de pessoas. Equipes de fiscalização, que verificam os cumprimentos das medidas estabelecidas no decreto de reabertura, estavam circulando. A cidade do Aço também registrou filas nos grandes estabelecimentos que trabalham com carnês e os bancos não estavam tão movimentados.

CUMPRIMENTO DOS DECRETOS

As regras para que o comércio em Volta Redonda permaneça aberto são: O número de casos suspeitos não aumentar em 5% a cada dois dias; a ocupação de leitos ocupados no CTI não ultrapassar 50%; a ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 60%; grupo de risco permanecer em isolamento social; uso de máscara obrigatório nas ruas; e grupo de risco permanecer em isolamento social.

Já Barra Mansa as máscaras são obrigatórias apenas estabelecimentos tanto para funcionários, quanto para clientes O uso de provadores de roupas também foi proibido. O decreto será revogado se os leitos de CTI ultrapassarem 50% de ocupação e os leitos de enfermaria não podem ultrapassar 60% da capacidade da rede municipal de saúde destinada para tratamento de doentes infectados com Covid19. Outras normas estabelecidas são: manutenção da capacidade de realização de testagem rápida nos pacientes suspeitos, sintomáticos e com diagnóstico no Sistema Único de Saúde; Verificação de cumprimento das normas sociais, principalmente as atinentes a uso de máscaras e assepsia de ambientes comerciais.

Prefeito Samuca Silva chama atenção para movimento nas ruas

Em sua live na internet, o prefeito Samuca Silva disse que os limites estabelecidos pela Justiça estão sendo cumpridos ainda na cidade. Os leitos UTIs da cidade estão com 11% de ocupação, sendo o limite é 50%. No hospital de campanha são 5.26% da capacidade, sendo que o máximo permitido é 60%. O prefeito chamou atenção para a quantidade de pessoas nas ruas. “Se os números aumentarem vamos fechar tudo novamente, principalmente os 5% de casos suspeitos de um dia para o outro, onde o limite é 5%. Se as pessoas não fizerem sua parte não terá outro jeito”, disse o prefeito.

Samuca ainda falou hoje sobre o pedido do Governo do Estado em colocar os leitos à disposição. “Desde sexta-feira estamos apresentando a eles que existe uma decisão judicial que impede isso. Por enquanto não vamos cumprir essa deliberação porque entendemos que os leitos são do povo de Volta Redonda, no máximo da Região Sul Fluminense. Essa decisão foi a que vinculou a abertura do comércio e impede que submetamos as vagas ao Estado. Se tivermos que fazer isso atingiremos o limite e tudo fecha novamente, mas estou do lado de cá de mesa protegendo a população. Irei até o final porque Volta Redonda se preparou para essa pandemia. Se fôssemos seguir a meta mundial ao invés de 20 mortes teríamos 60”, concluiu.

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