Sassaricando – Oscar Nora – 21 de julho de 2018

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Aquele velho ditado “nem tudo que reluz é ouro”, está sempre bem presente no cenário do futebol. Quantos jogadores fantásticos jamais alcançaram a merecida fama que, ao contrário, não faltou para muitos cabeça-de-bagre? Quando se fala em salário, então, as diferenças são mais incríveis. E, nesse caso, o craque de verdade é o empresário dele. + Acaba de sair uma relação dos 10 jogadores mais bem pagos no mundo do futebol comprovando as disparidades. Da relação fazem parte 3 brasileiros, 2 argentinos, 2 franceses, 1 alemão e um chileno. Entre os brasileiros, dois nem jogam na seleção atualmente, mas seus…

Sassaricando – Oscar Nora – 18 de julho de 2018

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Terminada a Copa do Mundo na Rússia, as estatísticas produzidas pelos recenseadores da Fifa reunem informações e conclusões interessantes. Uma das mais importantes é aquela que os garimpeiros nos ensinam: “nem tudo que reluz é ouro”.  É um fato. + O treinador Tite, excessivamente exaltado como estategista notável, foi facilmente engolido por seu colega o espanhol Roberto Martinez, modesto treinador da Bélgica. Nossa seleção, anunciada como uma das favoritas da Copa, não foi mais do que coadjuvante. + Neymar, de quem se esperava a façanha de se tornar ator principal do bailado da bola, não passou, com boa vontade, de…

Sassaricando – Oscar Nora – 14 de julho de 2018

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Neste domingo França e Croácia duelam inédita final da Copa do Mundo. As duas seleções nunca se enfrentaram em jogo tão importante, que tanto pode acrescentar mais um título para os franceses, como apresentar novo sócio no clube exclusivo de quem já se tornou, em algum momento, a melhor seleção de futebol do planeta. No inicio dessa Copa ninguem imaginava ter um campeão do mundo estreante nesse protagonismo. + Nas bolsas de apostas Brasil, Argentina, Alemanha, Uruguai, Inglaterra e França eram os mais cotados, os favoritos. Mas, um a um, todos foram voltando para casa, diante de incrédulos analistas, a…

Sassaricando – Oscar Nora – 7 de julho de 2018

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Sinto-me como um zumbi solitário, perdido na noite fria e chuvosa do cemitério. Um pesado silêncio invade todas as partes. Até os narradores no rádio e na televisão, habitualmente pródigos de retórica e califasia, estão murchos e desconectados. O frenesi que pela manhã tomou conta das pessoas, a caminho do trabalho ou das compras, tornando-as ligeiras e de semblantes ansiosos, não existe mais. + As alegres e ruidosas cornetas, lembrança das vuvuzelas da África do Sul, deixaram de emitir seus estridentes sons. Ainda são 17 horas, mas as lojas comerciais estão de portas fechadas. Camisas, bandeiras, flâmulas e galhardetes nas…