Sassaricando – Oscar Nora – 14 de julho de 2018

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Neste domingo França e Croácia duelam inédita final da Copa do Mundo. As duas seleções nunca se enfrentaram em jogo tão importante, que tanto pode acrescentar mais um título para os franceses, como apresentar novo sócio no clube exclusivo de quem já se tornou, em algum momento, a melhor seleção de futebol do planeta. No inicio dessa Copa ninguem imaginava ter um campeão do mundo estreante nesse protagonismo.
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Nas bolsas de apostas Brasil, Argentina, Alemanha, Uruguai, Inglaterra e França eram os mais cotados, os favoritos. Mas, um a um, todos foram voltando para casa, diante de incrédulos analistas, a medida que surgia um placar surpresa. Sobraram a Inglaterra, hoje à tarde em busca do prêmio de consolação, e a França sonhando com o bicampeonato.
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Embora a qualidade do seu futebol venha crescendo desde 1991, quando o país retomou a soberania no desmanche da Iugoslávia, o desempenho da Croácia tem sido de altos e baixos. Se em 1998 foi a terceira colocada, na última Copa, no Brasil, foi eliminada ainda na primeira fase sem vencer uma única partida. Por isso nunca foi tida como possível vencedora da Copa deste ano. Agora, porém, passados e vencidos os seis embates que levam ao climax do torneio, o lado da gangorra da Croácia está lá em cima.
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Por sua vez, a seleção francesa vem se destacando na Copa do Mundo. Alcançou o quarto lugar em 1982, o terceiro em 1986, o título de campeã em 1998 e o vice-campeonato mundial em 2006. Tambem foi algoz dos brasileiros ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olimpicos de 1984. Ao lado do Brasil e Argentina, a França é uma das tres únicas seleções do mundo a conquistar a quádrupla coroa, ou seja, é vencedora da Copa do Mundo, dos Jogos Olímpicos, da Copa das Confederações, e da Eurocopa torneio equivalente à Copa América.
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Fica difícil apontar um favorito para a decisão mais imponderável da Copa do Mundo. Comparados os perfis de cada um, eles estão praticamente empatados. Contudo, se for levado em conta o desgaste das últimas partidas, a partir das oitavas de final, a França leva vantagem, pois percorreu em campo apenas 608 km contra 723 dos croatas.
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Além disso, a frança não teve jogos prorrogados atuando 270 minutos contra 360 dos adversários. Mas, no futebol como na vida, o animus operandi, ou irresistível vontade de realizar, são fundamentais para o sucesso em qualquer empreitada. Nesse caso, vai dar Croácia.

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