Cidade comemora dia da padroeira com festa

0

PARATY

Segue até domingo a festa da padroeira Nossa Senhora dos Remédios. No local, acontecem missas, ladainhas durante nove dias e procissões, o público poderá participar da festa que acontece no Estacionamento da Igreja da Matriz, na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.

Para comemorar, o Sesc Paraty convidou quatro apresentações musicais: o Bohemia do Samba, Trio Macaíba e duas rodas que homenageiam os ‘velhos cirandeiros’ da cidade: mestres Amélio Vaz e Verino.

Fundada em 1873 com uma procissão em que se transladaram as imagens que estavam guardadas na Igreja Santa Rita, a qual serviu de Matriz no período da construção atual, para a nova Matriz, costume que se conserva até hoje, por ocasião da festa da padroeira.

Tradicionalmente, a Festa da Nossa Senhora dos Remédios era um momento de retorno à cidade dos membros das famílias, parentes e amigos que residiam fora, e que retornavam para pedir alguma graça, ‘pagar promessas’, amenizando a distância, desfrutando de dias alegres de confraternização além de reforçar mais ainda sua fé com a padroeira, caracterizado com o nome de “Caravana da Saudade”.

PROGRAMAÇÃO

Sábado, dia 1º

21h30min – Encontro de Cirandeiros – Homenagem ao Mestre Verino, um dos cirandeiros mais conhecidos de Paraty.

23 horas – Boemia do Samba

O Boemia do Samba nasceu no Quilombo do Campinho da Independência – Paraty RJ, tendo o seu início a mais de 80 anos atrás.

Sábado, dia 8

16 horas – Encontro de Cirandeiros – Homenagem ao Mestre Amélio Vaz
Amélio da Silva Vaz, paratiense, se envolveu com a música aos 5 anos, quando já cantava canoa e Folia de Reis com os irmãos, e acompanhava o pai nas festas de jongo. Gostava de colar nos músicos, prestando atenção nas rimas.

21h30min – Trio Macaíba

O Trio Macaíba nasceu em 2000 e desde então dedica-se ao forro pé de serra , em uma produção musical que tem como característica a mistura de ritmos tradicionais brasileiros como baião, samba, coco e maracatu ao jazz contemporâneo. À formação de sanfona, zabumba e triângulo – que marca o tradicional forró pé-de-serra – unem-se a riqueza rítmica da música popular brasileira, a improvisação e a harmonia jazzística.

 

 

Deixe um Comentário