BARRA MANSA
A pandemia vem afetando economicamente não apenas empresários e comerciantes, mas também as instituições que realizam ações sociais. Isso porque, por conta da crise econômica, muitas pessoas deixaram de realizar as doações. A casa de acolhimento de pacientes com câncer da Oncobarra, chamada de ‘Casa Rosa’, é um dos locais que vem perdendo o auxílio que costumava receber e por isso iniciou uma campanha de arrecadação de cestas básicas. A Casa, que assiste 14 famílias que estão passando por dificuldades financeiras enquanto lutam contra a doença, precisa de ajuda para manter a assistência.
Para ajudar, basta entrar em contato com os telefones (24) 3401-0139 ou (24) 999438542. A Casa Rosa fica na Rua Santos Dumont, no Centro. Segundo a coordenadora do local, Márcia Cristina, o grupo pede a doação de cestas pequenas já montadas. Ela explicou que, dessa forma, é possível fazer melhor a divisão para as famílias.
Ainda de acordo com a coordenadora, além da cesta básica, a Casa Rosa oferece café da manhã, da tarde e almoço para as pessoas que se deslocam para o tratamento com câncer na Oncobarra. “Contudo a cesta básica é apenas para as famílias sem renda. Não pedimos doações por quilo, porque sempre acaba faltando algo, como, por exemplo, óleo”, disse, completando que a ajuda da população diminui, mas a demanda não.
VOLUNTÁRIOS
O projeto de assistência para pacientes com câncer surgiu há quatro anos e a Casa Rosa foi criada há dois anos. Márcia Cristina conta que já passou por um câncer terminal e após vencer a luta, decidiu ajudar outras pessoas a passarem pelo o que ela passou. Atualmente a casa de acolhimento possui vários voluntários, entre psicólogos, psicanalistas, nutricionistas, assistente social, além de oferecer Ministração de Cura Interior e massagem relaxante.
“Quando se é diagnosticado com câncer, você fica sem chão. Passa por dificuldades enormes, alguns precisam se locomover por quilômetros para ir a outro município realizar o tratamento, vomita baldes, passa por dificuldades financeiras, entre outras coisas. Essa iniciativa que temos é para tentar tornar esse processo menos pesado, mostrar que essas pessoas não estão sozinhas”, finalizou.
