ESTADO/SUL FLUMINENSE
Pensando nas dúvidas e dificuldades que os consumidores podem ter nas compras de fim de ano, que movimentam de forma considerável o comércio fluminense, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor Estadual do Rio de Janeiro (Procon-RJ), lançou a “Cartilha de dicas para compras de Natal”. Na região, as unidades do órgão de Barra Mansa e Volta Redonda também estão orientando a população que está indo às compras.
Na cartilha do Procon Rio, o consumidor encontrará desde orientações quanto a garantia, prazo de troca, direito de arrependimento, até quais cuidados ele deve tomar nas compras virtuais. O presidente do órgão, Cássio Coelho, explicou que, pensando nos problemas que os consumidores podem ter durante e após as compras de fim de ano, o órgão produziu uma cartilha.
O documento abrange desde o ato da compra, tanto em lojas físicas como nas virtuais, com os pontos que devem ser observados pelo consumidor, até a entrega e o que deve ser feito nos casos de não recebimento do produto. “Mas, se ainda assim, o consumidor tiver qualquer problema, ele pode entrar em contato com Procon através dos canais de atendimento disponíveis em nosso site”, explicou Cássio Coelho, concluindo que a cartilha está disponível através do link https://bit.ly/NatalProconRJ2022.
BARRA MANSA
Em Barra Mansa, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor também está orientando os consumidores da cidade sobre as compras de Natal e Ano Novo. De acordo com sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), ligado à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro, 74,1% dos consumidores pretendem presentear alguém na data mais importante para o comércio. A pesquisa mostrou ainda que o Natal deve movimentar R$ 2,246 bilhões na economia fluminense, com um gasto médio do consumidor estimado em R$ 392. Sendo assim, é mais gente no comércio.
SUPEROFERTA
O coordenador do Procon-BM, Felipe Golulart da Fonseca destacou que a primeira coisa que o consumidor precisa entender, principalmente nesse período, é que não existe ‘superoferta’. Ele deve sempre desconfiar, ficar atento aos preços e pesquisar. Sobretudo, o consumidor deve prestar muita atenção nas ofertas da internet, anúncios por e-mails e redes sociais para não cair em golpes”, alertou Felipe Goulart.
Ainda sobre as compras pela internet, o Procon orienta que os consumidores devem verificar a situação das encomendas no ato da entrega. “As pessoas devem ficar atentas também aos possíveis danos nos pacotes que são entregues, mas isso não é só nesse período de festas, mas sim com todo e qualquer produto que ele compre online. Danos e violações, que o consumidor constate nas caixas ou pacotes, devem ser registrados para que em um possível pedido de troca ou devolução a pessoa fique respaldada”.
DIREITO ASSEGURADO POR LEI
Sobre as trocas, o gerente do Procon explicou que nem todo tipo de troca é um direito assegurado por lei. Por isso, no momento da compra é importante se informar se é possível realizar a troca. “Quando o consumidor solicita a troca sem que haja defeito no produto, mas sim por motivo de preferência de cor, modelo ou necessidade de outro tamanho, o código de defesa do consumidor não obriga o lojista a substituir o item. A maior parte das lojas permite a substituição para fidelizar o cliente e para isso geralmente é exigida a apresentação da nota fiscal. Algumas oferecem prazo e indicam ao cliente, mas o consumidor deve perguntar sobre a possibilidade de troca”, ressaltou, lembrando que o atendimento ao público no Procon-BM é realizado a partir das 8 horas.
MAIS ALERTA EM VOLTA REDONDA
Da mesma forma, a direção do órgão em Volta Redonda está alertando a população. O coordenador do órgão, o advogado João Silveira Neto, pede a atenção das pessoas na hora das compras em todos os sentidos. O órgão ainda apresentou uma novidade. A unidade acaba de ser habilitada ao ProConsumidor, sistema de uso interno dos Procons com registro nacional de reclamações e denúncia, também alerta os consumidores.
Segundo foi divulgado pela prefeitura no último fim de semana, a nova ferramenta substitui o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e é ligada à Secretaria Nacional do Consumidor. O objetivo principal é dar maior agilidade aos atendimentos.
