Câmeras de leitura de placas de veículos em Volta Redonda serão usadas exclusivamente no combate ao crime

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VOLTA REDONDA
As câmeras para a leitura de placas de veículos (OCR – Optical Character Recognition – reconhecimento óptico de caracteres, em português), em Volta Redonda, estão em sua reta final de instalação. Ao todo, 56 equipamentos ganharão as ruas da cidade, sendo que 44 já estão em funcionamento. A ação integra o projeto “Cidade Monitorada”, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), que conta com 700 câmeras de monitoramento para o auxílio ao trânsito e às forças de segurança e Poder Judiciário. As câmeras que fazem a leitura de placas são exclusivamente para o combate ao crime, e não fiscalizarão infrações de trânsito.
Uma reunião realizada na quarta-feira, dia 6, na sede da Semop, com integrantes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), as polícias Civil, Militar e Federal, além da Operação ‘Segurança Presente’ e a 5ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) definiu detalhes de como será a operação dessas câmeras e a liberação do acesso às imagens.
TECNOLOGIA
“A tecnologia vai poder ser usada no auxílio a investigações, com acesso a dados de segurança nacional. Por exemplo, se houver um crime em determinado bairro onde os criminosos usem um veículo para a fuga, conseguiremos com base nas características e o cruzamento de informações de inteligência chegar ao proprietário do veículo rapidamente. A ideia é monitorarmos com cerco amplo e restrito áreas estratégicas, a partir de análises da mancha criminal e das áreas de maior fluxo da cidade. Nenhum veículo acessará e sairá de Volta Redonda sem que tenhamos o controle dele. A cidade será toda monitorada e com certeza vai ser muito mais segura”, garantiu o secretário de Ordem Pública, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa.
O prefeito Antonio Francisco Neto lembrou que o objetivo é tornar Volta Redonda uma cidade segura e referência no combate à criminalidade, privilegiando a integração entre as forças de segurança e o Poder Público.
“A solução para reduzir a violência e a criminalidade é agir de maneira integrada, com tecnologia e inteligência. Da mesma maneira, temos de dar opções para nossas crianças e jovens não entrarem no crime. Estamos trabalhando para que tudo isso aconteça”, afirmou Neto.
Além das OCRs, o “Cidade Monitorada” conta também com câmeras fixas e dome, que possuem zoom óptico e se movimentam por 360 graus, e podem ser controladas de forma remota, por meio de uma central de videomonitoramento. Através das lentes são registrados os cotidianos das ruas, praças e acessos de Volta Redonda. Essas imagens também alimentam o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e as bases integradas de segurança, na Vila Santa Cecília, Retiro, Aterrado, além das novas que serão inauguradas nas adjacências dos bairros Jardim Amália, Roma, São Geraldo, Barreira Cravo e Santo Agostinho.

 

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