Cachorro é agredido em Valença e grupo de proteção animal pede ajuda financeira para os cuidados

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VALENÇA

Na tarde da última terça-feira, dia 26, um cachorro foi resgatado após ser espancado no bairro Osório, em Valença.  O animal foi encaminhado pela Guarda Municipal para uma clínica veterinária, sob responsabilidade do grupo de proteção animal São Francisco de Assis. Segundo a responsável pelo grupo, Marylize Carvalho Guelteli, o animal perdeu um dos dentes e está com a visão de um dos olhos prejudicada. Ontem, o quadro de saúde do animal estava mais estável. O grupo, que não conta com verba, solicita ajuda de quem puder para arcar com o tratamento.

Marylize explica que o cachorro chegou ao veterinário com convulsões, e isso seria um sinal de agressão na cabeça com algum objeto. “Nos grupos de WhatsApp chegaram a falar que o viram ser agredido, mas não quiseram dizer quem foi”, lamentou, contando que no dente canino do cão foi colada uma placa de resina, para evitar que ele perdesse um segundo dente. “Ele não está sentido dor e nem tendo mais convulsões, mas ainda não sabemos o que acontecerá com o olho dele e ainda precisamos de um raio-x”, contou.

A responsável pelo grupo de proteção animal ainda explica que os custos para o tratamento do animal devem ficar em torno de R$ 600.   Quem quiser ajudar pode entrar em contato através do telefone (24) 99275-6837 ou depositar no Banco do Brasil, agência 04049 – conta 26201-3.

proteção animal São Francisco de Assis

O grupo proteção animal São Francisco de Assis é composto por voluntários que resgatam animais de rua. No local, o animal é encaminhado para os cuidados adequados, como por exemplo, castração e vacinação. Segundo Marylize, após os cuidados, o grupo procura um lar adotivo para o cão. “Para isso nós precisamos de contribuições para pagar as despesas dos animais. A gente faz esse trabalho por amor, porque recurso não tem nenhum”, contou.

A responsável destaca ainda que não há apoio do Poder Público. “Todo dia esperamos uma solução. Sempre reaparecem casos de maus tratos e as pessoas fazem isso sabendo que sairão impunes”, expôs, afirmando que o que melhoraria essa situação seria a punição adequada, a castração e conscientização das pessoas.

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