Barra-mansense de 14 anos precisa de ajuda para tratamento contra leucemia

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BARRA MANSA

A adolescente barra-mansense Lívia Fontes Archanjo, de 14 anos, recentemente foi diagnosticada com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) e está internada em um hospital público de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. O pai dela, Paulo Roberto Archanjo, de 36 anos, que trabalhava como autônomo, teve que parar de trabalhar para acompanhar a filha no tratamento, com isso, as idas e vindas de uma cidade para outra estão ficando caras e ele ainda tem mais dois filhos do atual relacionamento, para sustentar, um de sete e outro em gestação. Por conta disso, foi iniciada uma ‘vakinha online’, com o objetivo de arrecadar R$ 10 mil, através do link abre.ai/todospelalivia para auxiliar nas despesas.

Lívia chegou a perder os movimentos das pernas por causa da doença, e está aguardando uma vaga no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Paulo Roberto, em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, citou ainda que a mãe dela, não pode ficar sempre com a filha no hospital, pois tem um bebê de três meses para cuidar, e, por conta disto, ele passa os dias e as noites ao lado da jovem.

Ele disse que a filha começou a passar mal no dia 1º de outubro, e ela teria sido levada para UPA de Barra Mansa, onde os médicos disseram que seria apenas um problema renal. Mesmo com a medicação, a dor aguda continuou. Cinco dias depois, ela voltou ao hospital, que diagnosticou apenas como uma dor na coluna e indicou um ortopedista. “Aplicaram injeções nela, mas a dor não passava”, lembrou o pai.

Paulo explicou que no último dia 6, as pernas da jovem teriam começado a formigar e ele decidiu levá-la em outro hospital. “Fomos ao hospital do Retiro, em Volta Redonda. Lá eles a levaram para a Sala Vermelha, onde realizou alguns exames, chegando a ficar no CTI”, relatou, expondo que nesse dia os médicos estavam em dúvida se era leucemia ou febre maculosa. “Por fim ela foi transferida para São Gonçalo e na última segunda-feira, dia 21, saiu o laudo conclusivo da Leucemia Mieloide Aguda”, comentou Paulo Roberto.

O pai da jovem contou que apesar de ser separado da mãe de sua filha, ele sempre foi muito presente e os dois são muito próximos. “Pra mim é difícil ver minha filha em cima da cama, eu vejo a dor que ela sente e como pai a gente sente junto. Mas eu não posso me deixar abater, preciso passar conforto e força para ela. Acredito que Deus nos dará vitória e que em breve estaremos em cara”, concluiu.

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