Barra Mansa analisa novo formato do Programa de Crédito Fundiário

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BARRA MANSA

Representantes da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do Rio de Janeiro, Banco do Brasil, Emater, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável e pretensos beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário participaram na terça-feira, 7, de uma reunião no município coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, no Parque Natural Municipal de Saudade.

A proposta do encontro foi de apresentar aos participantes as mudanças ocorridas no Programa de Crédito Fundiário, que atendem as reivindicações dos movimentos sociais. Entre as novidades estão a ampliação do teto de financiamento, que subiu de R$ 80 mil para R$ 140 mil; a criação de três novas linhas de acesso e o prazo de 25 anos para pagar a terra. O beneficiário tem agora três anos de carência para efetuar o pagamento das parcelas. O programa tem seu foco na regionalização e numa melhor qualificação das propostas, permite que mais agricultores familiares realizem o sonho de ter sua terra e dela tirar seu sustento. “Dessa maneira o programa cumpre a função de combate à pobreza rural, a sucessão familiar, a inclusão social e a consolidação da agricultura familiar”, destacaram os integrantes do órgão, a delegada substituta da Delegacia Federal, Alice Bernardo de Melo, e o consultor de Projetos de Governança Fundiária, Vitor Dantas.

Para o secretário de Meio Ambiente, Carlos Roberto de Carvalho, o programa também permite assentar as famílias no campo, torna as terras produtivas e aumenta a produção de alimentos e ainda auxilia na promoção de cuidados com o meio ambiente. “O programa já beneficiou 40 famílias em Barra Mansa com a aquisição de terras em Santa Rita de Cássia e Floriano. Na prática, isso significa que de cada 10 famílias assentadas no campo são gerados cerca de 100 trabalhos diretos no campo e aproximadamente cinco toneladas/dia de produção de folhosas”, detalhou o secretário.

A coordenadora da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Danielle Fidelis, ressaltou que atualmente cerca de 70 famílias barramansenses aguardam a avaliação do projeto junto ao Programa de Crédito Fundiário. “É realizada uma análise prévia no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e, posteriormente, uma nova avaliação pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável. Em média, a tramitação do processo leva um ano para aprovação”, concluiu Danielle.

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