Banco do Brasil anuncia fechamento de agências; sindicato da região desconhece se medida afeta o Sul Fluminense

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NACIONAL/SUL FLUMINENSE

O Banco do Brasil (BB) anunciou  nesta semana a abertura de programas de demissão voluntária e o fechamento de 361 unidades, entre agências, postos de atendimento e escritórios ainda neste primeiro semestre do ano. O programa de demissão, que vai até fevereiro, prevê o desligamento de cinco mil pessoas. Segundo o BB, a economia anual estimada com as mudanças é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense foi procurado e informou que ainda não tem conhecimento se agências da região serão afetadas com a decisão.

De acordo com o comunicado, das 361 unidades a serem fechadas, 112 são agências, 242 são postos de atendimento e sete são escritórios. Pelo menos 243 agências serão convertidas em postos de atendimento e oito postos de atendimento serão transformados em agências. Outras 145 unidades de negócios serão transformadas em lojas do BB, sem guichês de caixas.

O banco informou ainda a criação de 28 unidades de negócios, sendo 24 especializadas em agronegócio. De acordo com a instituição, com a pandemia, cresceram as transações on-line e o uso de aplicativos dos bancos, que aproveitam para cortar custos de operação. As instituições têm sido pressionadas pelo risco de calotes.

O BB aprovou duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), melhorando a distribuição da força de trabalho, com preenchimento de vagas e redução de funcionários onde houver excesso, no entender do banco. Há ainda o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB.

Medo de calote

Mesmo com queda da inadimplência no ano passado, o resultado financeiro do BB do terceiro trimestre foi afetado pelo aumento de 40,5% das provisões para empréstimos duvidosos, que acontece quando se faz uma reserva de capital para eventuais problemas de pagamentos dos clientes no futuro.

A avaliação é que o auxílio emergencial ajudou no pagamento do crédito em dia, mas, como o benefício não foi prorrogado em 2021, acredita-se que os calotes podem crescer.

 

 

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