Região: Associação dos caminhoneiros autônomos ainda não confirma participação em paralisação nacional

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Sul fluminense

Está marcada para o próximo dia 1º de fevereiro uma paralisação geral dos caminhoneiros.  O ato foi aprovado em reunião do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) em dezembro do ano passado. Na região, de acordo com o presidente da Associação dos Caminhoneiros Autônomos do Sul Fluminense, Alércio Paulino, a classe não confirma mais também não descarta a participação no ato. “A alta nos insumos dos veículos, principalmente o diesel, dentre outros fatores como as condições de trabalho, segurança na estrada, falta de conduta de alguns caminhoneiros, irresponsabilidade na contratação, tudo isso vem se agravando. Se for fazer uma comparação da atual situação com a que vivemos em 2018, hoje está muito pior”, analisa Alércio, acrescentando que um dos fatores principais que a categoria vem trabalhando é a aposentadoria especial.

Sobre a paralisação, ele ainda destaca que reuniões em acontecendo para que decidam a sobre a participação. “Ainda não está fechado, estamos analisando o cenário, alguns estados não aderiram e vamos desenhar conforme a necessidade. A possibilidade não está descartada, mas também não está confirmada; estamos dialogando entre profissionais e governo. Estamos chegando num ponto que vamos parar, tudo aumenta, somos pequenos trabalhadores, a maioria tem apenas um caminhão, e a situação está se complicando”, avalia.

Pautas

Os caminhoneiros protestam contra a alta do preço do combustível (em dezembro, o óleo diesel S10 era encontrado, em média, a R$ 3,683 no país, segundo dados da ANP) e o projeto de lei (PL) da BR do Mar. Esse projeto pretende ampliar o transporte marítimo de cabotagem pela costa brasileira para reduzir a dependência do transporte rodoviário do país.

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