VOLTA REDONDA
O Grupo Vih Ver/Abrigo Vih Ver – Associação de Apoio aos Portadores do Vírus HIV (AAPV), em Volta Redonda, há 28 anos acolhe e trata das pessoas com o Virus HIV. Fundada em 3 de Julho de 1995, a associação presta atendimento durante 24 horas, no Abrigo Vih Ver, na BR 393, Km 13, no bairro Brasilândia, cabeceira da ponte de acesso ao bairro São Luís. O espaço funciona com ajuda de voluntários e pessoas que gostam de praticar o bem. Por isso, interessados em ajudar pode entrar em contato pelo telefone (24) 3341-8258 ou doar qualquer valor no pix CNPJ 00954448/0001_44, ou entrar em contato no email [email protected]. O presidente do abrigo é Luiz Alberto Ferreira de Castro.
A diretora administrativa do Grupo Vih Ver, Geni dos Reis Gomes, informou ao A VOZ DA CIDADE que a unidade funciona os 7 dias da semana, inclusive aos feriados, com plantões de 4 horas realizados por voluntários que cuidam da higiene dos assistidos, limpeza da casa e lavagem das roupas de vestir, cama e banho que são diariamente trocadas e os associados com as doações. “Nossa necessidade de ajuda é para toda ordem, mas o trabalho voluntário é primordial para o nosso funcionamento. Hoje são cinco pessoas abrigadas, sendo quatro homens e uma mulher”, informou Geni dos Reis.
DOAÇÕES
A diretora lembrou que, as doações de fraldas, materiais de limpeza, higiene pessoal e alimentos também são importantes, pois o abrigo oferece aos assistidos seis refeições diárias e ainda distribui mensalmente cestas básicas para famílias com portadores do vírus HIV. “Acolhemos ao longo desses 28 anos, 420 pessoas. Perdemos muitos antes do coquetel, mas atualmente o tratamento com uma boa alimentação e medicamentos complementares as pessoas vivem bem, graças a Deus”, contou Geni, lembrando que a
a Instituição conta com um espaço físico ocioso. “Estamos com um projeto em andamento com o Grupo de Apoio às Pessoas com Câncer que necessita de parceiros para sua execução. É que tivemos a idéia de construir um espaço dentro do nosso espaço para acolhermos pessoas com câncer de outros municípios, que estejam em tratamento e precisam de um lugar para ficar para dar continuidade ao tratamento de rádio e quimioterapia. Assim não precisam de virem e ir todos os dias”, completou.
PORTADORES ENCAMINHADOS
A diretora disse que os portadores do vírus são levados por familiares para o abrigo, encaminhados, normalmente, pelos hospitais. “Nós atendemos pessoas não só de Volta Redonda, mas do Rio de Janeiro e de toda a região Sul Fluminense. Atualmente tem dois que vieram do Rio, pois estavam em situação de vulnerabilidade na rua. Foram internados e quando eles precisaram sair do hospital para continuar o tratamento não tinham para onde ir”, explicou a diretora, lembrando que a assistência social está sempre solicitando vagas e o abrigo acolhe essas pessoas. “Muitos portadores deixam o hospital, mas não têm para onde ir. Alguns porque já vivem nas ruas e outros pelo fato das famílias não aceitem em casa. É por isso que recebemos todos, tanto da região, da nossa cidade e de outras localidades. Acolhemos todos”, informou a diretora, lembrando que o abrigo procura dar todo o suporte necessário para eles, com tratamento da saúde dos dentes, psicológico, alimentação adequada e remédios que recebe do governo federal para o tratamento.
O espaço realiza o acolhimento das pessoas portadoras do vírus HIV,
empréstimo de cadeiras de rodas e banho, cama hospitalar, muletas, andadores e demais equipamentos de locomoção. “Além disso, realizamos a doação de cestas básicas aos portadores que têm residência e às famílias carentes da região, com a doação de enxoval de bebê, acolhimentos com moradia fixa dos portadores e outros. Como o nosso espaço funciona com ajuda, quem quiser conhecer o nosso trabalho e fazer doações pode fazer uma visita”, concluiu a diretora.
O espaço realiza o acolhimento das pessoas portadoras do vírus HIV, empréstimo de cadeiras de rodas entre outros – Divulgação
