Após 28 horas ininterruptas de muito trabalho e dedicação, a equipe formada por três estudantes do curso de Sistema de Informação do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) e por um designer de jogos foi a grande campeã do Hackathon 2018 APL Metalmecânico. A maior maratona tecnológica do Sul Fluminense aconteceu no último fim de semana quadra do Sesi Barra Mansa.
No total, cerca de 60 competidores, entre estudantes e profissionais, participaram do evento cujo objetivo era a criação de uma plataforma virtual para o Centro Tecnológico do Sul Fluminense. O Hackathon 2018 foi uma realização do APL Metalmecânico do Médio Paraíba Fluminense – formado pela Firjan, Metalsul, Sebrae/RJ e Governo do Estado – e das seguintes entidades educacionais: Senai, UniFOA, UBM, IFRJ, AEDB, UGB e UFF, além do Exército Brasileiro, representado pela Aman.
O professor Efraim Medeiros, um dos organizadores do evento, comentou sobre o sucesso da competição. “O Hackathon APL Metalmecânico foi um marco no Sul Fluminense. A maratona reuniu as principais instituições de ensino que atuam com inovação e tecnologia na região e o setor produtivo, por meio das entidades que fazem parte do APL. Foi uma grande experiência para todos os envolvidos e comprovou, mais uma vez, que unidos podemos vencer desafios e ultrapassar barreiras”, afirmou Efraim, revelando que a equipe vencedora terá 30 dias para aperfeiçoar e finalizar o sistema.
“Essa plataforma vai ser a base de gerenciamento do Centro Tecnológico do Sul Fluminense, servindo como um banco de dados que irá conectar as ofertas de maquinários e laboratórios ociosos disponíveis nas empresas, bem como de profissionais qualificados no Sul Fluminense, e as demandas por inovação em produtos do setor produtivo da região”, ressaltou Efraim. A apresentação da versão final do sistema acontecerá no dia 11 de abril, no Sesi Barra Mansa.
O grupo formado pelos estudantes do UBM, Bruno Moura, Gustavo Bueno e Luis Felipe Costa, e pelo designer de jogos Bruno Chaves conquistou o prêmio de R$ 5 mil. Os jovens contam que, apesar de cansativo, participar da maratona foi uma experiência única. “Não só aprendemos sobre programação, como tivemos oportunidade de saber mais sobre marketing, gestão de processos e vendas. Foi um evento enriquecedor”, comentou Gustavo, que, assim como seus companheiros de equipe, participou de um hackathon pela primeira vez.
Alunos do UniFOA garantem pódio em competição
Uma das equipes que representou o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFoa) – Foto: Divulgação
Alunos do curso de Sistemas de Informação ficaram em segundo e terceiro lugar na Maratona de Programação ‘Hackathon APL Metalmecânico’.
Comentando sobre a competição, o aluno do 4º ano de SI, Ahmad Kassem Abbas, disse que o projeto desenvolvido por eles, poderá contribuir, e muito, com o setor industrial. “Pensamos em uma plataforma online responsiva, que pode ser acessada de qualquer dispositivo e que facilita a comunicação entre os setores envolvidos. Dessa maneira, a APL, os centros universitários, universidades e empresas saberão de oportunidades, demandas e poderão contribuir com o crescimento umas das outras”, explicou o acadêmico.
A reitora do UniFOA, Claudia Utagawa, o coordenador do curso de Sistemas de Informação, Carlos Eduardo Vieira, e os professores Marcelo Passos, Rafael Teixeira acompanharam o trabalho dos alunos. “Foi possível colocar em prática todo o conhecimento das disciplinas ofertadas pelo curso de Sistemas de Informação em um projeto real que abordou o problema, custos, prazo, escolha da melhor tecnologia entre diversas outras questões para o bom desenvolvimento”, destacou o professor Marcelo.
Já o coordenador do curso de Sistemas de Informação, Carlos Eduardo Vieira Passos, a competição vai além da vida acadêmica. “Vale ressaltar também o networking criado em experiências como essa. São contatos para a vida acadêmica e também profissional dos meninos. O evento foi, sem dúvidas, uma experiência única para todos eles”, completou o coordenador.
O que é um Hackathon?
Hackathon significa maratona de programação. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar algo, hacker sistema) e “marathon” (maratona). Programadores, designers e empreendedores competiram lado a lado com um único objetivo: apresentar soluções inovadoras para o setor industrial da região.
Os vencedores
– 1º lugar (R$ 5 mil): Bruno Moura, Gustavo Bueno, Luis Felipe Costa e Bruno Chaves – UBM;
– 2° lugar (R$ 2 mil): Gabriel Alves, João Pedro Ramos, Matheus Nogueira e Thiago Oliveira – UniFOA;
-3º lugar (1 mil): João Victor Nascimento, Guilherme Machado, Matheus Gonçalves e Ahmad Abbas – UniFOA.
