Advogado Derik Roberto muda de estratégia e não concorrerá para prefeitura de Resende

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RESENDE

A Federação Brasil Esperança, composta pelo PT, PcdoB e PV, lançaria como pré-candidato a prefeito em Resende o advogado Derik Roberto, do Partido dos Trabalhadores. Porém, ele anunciou sua decisão de suspender sua pré-candidatura para a prefeitura e lançar-se para a Câmara dos Vereadores. Agora, segundo informações, o PT e PV estão construindo novo diálogo para que um novo nome seja escolhido.

Segundo Derik, após uma extensa série de visitas a várias regiões de Resende e compreendendo as necessidades das comunidades locais, concluiu que uma cadeira no legislativo permitirá a viabilização mais eficaz de projetos dedicados à população menos favorecida. Além disso, expressa seu desejo de contribuir para a formação de uma lista de candidatos e candidatas que proporcione a Resende a oportunidade de eleger representantes progressistas e populares para a Câmara de Vereadores.

Ao A VOZ DA CIDADE, a presidente do PT de Resende, Odete Maria do Amaral Rocha, destacou que o partido tem um encontro municipal no dia 13 de abril onde uma decisão será tomada. “Até lá, todo e qualquer filiado pode lançar nomes e os filiados poderão ainda fazer requerimento pedindo apoio para outro nome que não seja do partido. Estamos na federação e desejamos que haja um consenso, mas se o PT lançar um nome e o PV também e não tivermos uma decisão na cidade isso deve parar na federação estadual”, afirmou.

O nome do Derik já era consenso em Resende entre os três partidos, com a decisão de mudar de cargo pretendido, as conversas começarão novamente. E o PV já tem um nome. Segundo o presidente do diretório municipal, Paulo César da Silva, a médica pediatra Luana Fagundes Lima foi escolhida pelo partido. “O Derik era o nome escolhido pela federação, um nome bom, que houve consenso para apoio. Quando ele mudou de ideia, encontramos uma pessoa que tem também uma história de superação muito interessante que é a Dra. Luana, mulher, preta, que traz valores de inclusão. Eu diria que seu nome não é simbólico, mas sim representativo em setores que a política nunca abraçou. Torço pelo consenso do grupo e não tenho dúvida de que esse é um momento muito interessante para a cidade. Queremos ter em todos os sentidos uma expressão política que dialogue com esses anos todos de exclusão, seja do povo negro, mulheres, juventude periférica. Queremos ter uma candidatura que simbolize isso”, conclui.

 

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