VOLTA REDONDA
O comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado do Rio de Janeiro,
coronel Rodrigo Ibiapina entrou em contato com a Prefeitura de Volta Redonda e viabilizou para que acontecesse a doação de tainhas para o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Volta Redonda (Comsea-VR). A doação aconteceu nesta terça-feira, dia 9. Os peixes doados são da Unidade de Policiamento Ambiental de Mangaratiba (UPAm) são de apreensão de pesca ilegal realizada no município da Costa Verde.
Segundo informou o presidente do Comsea-VR, Willian de Carvalho, a doação de uma tonelada de tainhas foi armazenada no Banco de Alimentos de Volta Redonda. Disse ainda, que vai iniciar contato para distribuição às instituições beneficentes do município. Lembrou também que várias instituições serão beneficiadas com a doação. “Esta doação de tainhas vai ajudar centenas de famílias. Vamos realizar a distribuição para as instituições como casas de recuperação, Lar de Idosos, SOS, Casa da Criança e do Adolescente, centros espíritas, igrejas, entre outras cadastradas no Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e na Assistência Social de Volta Redonda”, informou o presidente.
Vale lembrar que a espécie se encontra em período de defeso, época em que as atividades de caça, coleta e pesca comerciais e esportivas ficam vetadas ou controladas. Este período é estabelecido de acordo com a época em que os animais se reproduzem na natureza.
Jovens do Criaad participam de jogo educacional promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
VOLTA REDONDA
Adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Criaad (Centro de Recursos Integrados a Atendimento a Adolescentes), em Volta Redonda, participaram nesta terça-feira, 28, de uma atividade lúdica promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
Durante a interação os adolescentes inauguraram o “Jogueca”, um jogo educativo confeccionado pelos adolescentes que participaram do Fórum Juventude Sul Fluminense em Ação (FJSFA) e que foi validado pelo Grupo de Trabalho do Estatuto da Criança e Adolescente, no qual a Prefeitura de Volta Redonda foi nomeada para realizar atividades constantes no Plano Municipal para a Infância e Adolescência (PMIA).
A presidente do CMDCA, Paloma de Lavor Lopes, explicou que o foco da ação foi levar atividades mais lúdicas para esses adolescentes que, segundo ela, contribuem para propiciar apoio à socioeducação. “O jogo, que surgiu através dos conselheiros do CDMDCA, é uma forma lúdica de fazer a tradução do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Durante a dinâmica eles aprendem as violações de direitos e os direitos efetivos. Os pinos são os próprios jogadores, e as cartas podem ser de retorne ou avance. Elas são utilizadas de acordo com o número obtido no dado que foi arremessado”, esclareceu.
UM DOS CRIADORES DO JOGO
Conselheiro de Direitos do CDMDCA, Guilherme Henrique Pereira Moraes é um dos criadores do jogo. “Os adolescentes têm muitas dificuldades em entender o mundo dos direitos, com ECA e CMDCA. Mas é muito importante que a gente conheça os nossos direitos, pois só assim podemos lutar por eles. Assim surgiu a ideia do jogo, pois de forma descontraída é possível aprender e se desenvolver como cidadão”, disse o conselheiro.
Durante o jogo os participantes precisam responder questões ligadas ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), racismo e bullying, entre outros. Facilitadores do CMDCA auxiliam nas respostas durante toda a dinâmica.
O jogo de tabuleiro será utilizado também em todas as escolas municipais e da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre); Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
Primeira reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Volta Redonda é realizada com todos os membros
VOLTA REDONDA
Na segunda-feira, 4 de setembro, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) de Volta Redonda realizou, pela manhã, a sua primeira reunião na sede da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direito Humanos (SMDH), após completar o número de conselheiras municipais representativas, no último dia 31 de agosto foram eleitas as duas conselheiras que faltavam da sociedade civil, representantes de movimentos sociais de Volta Redonda.
A presidente do Comdim, Juliana Sampaio, atual assessora técnica de Políticas da Promoção da Igualdade Racial da SMDH, comentou sobre as metas e objetivos que o órgão de políticas públicas para as mulheres terá pela frente. “Com o objetivo alcançado de completar o número de conselheiras da sociedade civil, o conselho está pronto para ouvir e buscar atender a demanda das mulheres em políticas públicas. O resultado foi bom para a democracia e para o funcionamento do Comdim, visando trazer maiores conquistas para as mulheres que precisam desse olhar diferenciado. E já começamos a trabalhar neste contexto”, enfatizou Juliana.
ELEIÇÃO PARA DUAS VAGAS
A eleição para as duas vagas restantes aconteceu no auditório do Instituto Federal do Rio de Janeiro, no bairro Nossa Senhora das Graças. Conquistaram as vagas a Federação da Associação de Moradores (FAM), com a sua presidente Fátima Martins; e a Pastoral da Saúde da Diocese de Volta Redonda-Barra do Piraí, com a conselheira Marlete Fraga. Os trabalhos foram coordenados pela diretora de Comunicação do Comdim, Luciana Carvalho, e pela presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Juliana Sampaio.
A secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim, citou a importância dessa eleição. “A secretaria (SMDH) se sente mais fortalecida com a eleição do Comdim, que completou a representação dos movimentos sociais dentro do conselho. O fato significa uma vitória, porque esta composição final, com todas as conselheiras eleitas, vai permitir o seu funcionamento com plena capacidade para discutir, avaliar e propor políticas públicas no município para as mulheres. É o resultado de uma luta e a secretaria tem toda a estrutura para oferecer ao conselho para ele poder trabalhar”, concluiu Glória Amorim.