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A arte do picadeiro e a vida dentro e fora dos espetáculos circenses

Por Andre
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O A VOZ DA CIDADE foi, nesta semana, ao Las Vegas Circus para ver o que rola dentro e fora da grande lona da magia que encanta milhares de pessoas. O coordenador de marketing do circo, Paulo Guido Barreto Chagas, de 23 anos, mostrou à equipe como é a vida de quem trabalha no circo. Ele garantiu que todos cumprem uma rotina de trabalho, obrigações e também de diversão como qualquer outra pessoa. O Las Vegas Circus conta com duas unidades no Brasil, sendo que uma está armada na Ilha São João, em Volta Redonda.
Paulo informou que, mesmo permanecendo pouco tempo em cada cidade, a população circense cumpre uma rotina de vida que inclui estudos, trabalho, treinamento e até mesmo diversão. Portanto, as 25 pessoas que compõem a família Las Vegas Circus, da unidade que está na Cidade do Aço, se dedicam e se preparam para divertir os outros. Para isso, passam por uma preparação antes de pisar no palco.

Guido Barreto contou ainda que, como as apresentações acontecem de terça-feira a domingo, todos os artistas são obrigados a fazer uma hora e meia de treinamento diário. De terça-feira à sexta-feira, o espetáculo acontece às 20h40min.  Já aos sábados, domingos e feriados, as apresentações são realizadas às 16 horas, 18 horas e às 20h40min. Ele lembrou que, somente a segunda-feira é de folga para a família circense, nesse dia, os artistas são liberados. Só que, na terça-feira, são obrigados a acordarem cedo para iniciar a agenda diária, e os treinamentos visando as apresentações. “Todos acordam cedo, fazem o alongamento, o treinamento das apresentações, almoçam, lancham e aguardam o momento das apresentações. É uma rotina diária de compromissos que todos têm”, detalhou.

A ARTE CIRCENSE

Chagas lembrou que, a arte circense encanta as crianças, jovens e adultos com acrobacias dos trapezistas e malabaristas e ainda as diverte com as peripécias dos palhaços. Ele reforça que em muitas companhias o trabalho é passado de geração para geração e famílias inteiras se dedicam para divertir os outros. No Las Vegas Circus, a equipe não é formada pela família proprietária do circo, mas sim por pessoas que nasceram em famílias circenses, como é o seu caso. Paulo contou que, nasceu em Campos dos Goytacazes em uma família da quinta geração circense. Desde pequeno segue a vida de circo. Agora, sem a família que segue a vida no Estado do Espírito Santo, está há um ano e quatro meses no Las Vegas Circus. Destacou que, como ele outras pessoas por um motivo ou outro deixa de acompanhar a família para seguir o circo. Disse também que, na unidade que está só tem duas famílias, os outros são sozinhos, como ele. Informou também que, além de brasileiros, a equipe conta com artistas de outros países. Relatou que, são pessoas que deixam seus países de origem para oferecer entretenimento às crianças, jovens e adultos. O artista fez questão de frisar que, além do proprietário das duas unidades da companhia, tem ainda um coordenador geral a quem todos os artistas se reportam.


Barreto contou ainda que, além de diversão o circo colabora também com o aumento do emprego nas cidades por onde passa, pois a cada três ou quatro semanas que passa em um município, são oferecidos de 30 a 50 empregos. “O Circo é um giro de capital, pois por onde passamos oferecemos emprego temporário. São mulheres para trabalharem nos traillers, na área de alimentação e homens para a montagem de desmontagem do circo”, contou, lembrando que todo o material do circo pesa 80 toneladas. “É uma semana para montar e mais uma para desmontar. Parece fácil, mas não é. Por isso, por onde passamos contamos com a mão de obra da localidade. E isso gera dinheiro para o município”, completou.

MUDAR DE CIDADE

Em relação à mudar de cidade, Paulo explicou que a unidade conta com uma pessoa para fazer a pesquisa. Lembrou que, a prioridade é se instalar em uma cidade que não tenha recebido circo e parque recentemente, pois ao contrário, o sucesso não será o mesmo. O responsável quando decide pela cidade já procura a prefeitura, o Corpo de Bombeiros e os outros órgãos que liberam os alvarás para a instalação do circo no local. Disse que, em Volta Redonda deu para constatar que a população aceita bem a cultura, pois mesmo com a presença de dois circos na cidade ao mesmo tempo, o movimento está sendo considerado bom.

O coordenador de Marketing disse que, o chamativo de cada circo está nas atrações apresentadas ao público. Ele relatou que, o Las Vegas Circus, por exemplo, além de malabares, trapézio, palhaços e globo da morte, sempre oferece atrações para as crianças nos fins de semana e feriados. “Quem vem mais de uma vez ao nosso circo não se arrepende, pois cada espetáculo é diferente do outro”, garantiu, ressaltando que a entrada é a partir de R$ 10. “É a última semana em Volta Redonda. Quem ainda não assistiu nossas apresentações ainda tem tempo. Lembramos que nossa passagem é curta em cada cidade, pois a nossa meta é visitar de 12 a 15 cidades em um ano”, concluiu Paulo Guido.

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1 Comentário

Henrique Bravo Ribeiro 3 de julho de 2018, 02:09 - 02:09

Só esqueceram de mencionar que a mulher que sofreu um acidente neste circo em Volta Redonda está acamada até hoje sem trabalhar e sem qualquer assistência do circo.

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