E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe; Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas. (Marcos 14.65).
Diante de uma multidão, escolheram o marginal Barrabás e Jesus, foi condenado a ser crucificado.
Foi levado a sala para ser torturado pelos soldados romanos. O cheiro e a viscosidade da salva corria no seu rosto pelo ultraje de ser cuspido. A força de um murro, o arder de uma bofetada acompanhado de blasfêmias e falsas acusações.
Sarcasticamente, o chamaram de rei e puseram-lhe uma coroa de espinho, e com a cana que estava em sua mão, batiam-lhe na cabeça. E o pior ainda estava para acontecer. Ele iria levar uma cruz de madeira pesada nas costas, subir um monte fora da cidade. No caminho obrigaram a um negro de Cirene que passava a levar a cruz enquanto Jesus levava chicotadas com chumbo nas pontas do chicote.
E o pior, ele não tinha cometido nenhum delito. Era um bom homem, ensinava a paz, ajudava os pobres, dava ouvidos aos lamentadores, curava os doentes, libertava os oprimidos pelo diabo, dava perdão e esperança de boa vida eterna aos arrependidos.
Não! Ele não foi acusado por engano. Era ele mesmo o alvo dos religiosos, dos invejosos, dos falsos acusadores, do próprio Satanás.
Foi ele mesmo que aceitou todos estes sofrimentos por um objetivo inimaginável: Se colocar na frente, no lugar da condenação de todos os pobres pecadores.
Jesus disse: Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigénito Filho de Deus.
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. (Lc 19.10; João 3.17-19).
O sacrifício foi perfeito quando ele disse ainda pregado na cruz: Está consumado!
O amor de Deus foi manifesto ao mundo entregando o Seu Único Filho a morte.
Os crentes foram testemunhas da Pessoa de Jesus, dos seus ensinos, dos seus milagres, do sacrifício e morte. Mas também da Sua ressureição. E receberam a ordem do Senhor: Ide por todo o mundo e pregai estas Boas Novas a toda criatura. E eles guiados pelo Espirito Santo saíram pelo mundo e sua mensagem tem chegado até nós.
Quando Jesus estava sendo julgado por Pilatos, ele perguntou: E o que farei de Jesus chamado Cristo? (Mateus 27.22).
E, eu te pergunto: O que você está fazendo de Jesus na sua vida? Depois de tão grande preço de sofrimento e vida que ele pagou?
Pr José Edson
Assembleia de Deus
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