Stand Up ‘Minha Vida de Artista’ estreia no Espaço Z, Resende, no final de semana

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Muita gargalhada é o que promete o stand up comedy ‘Minha Vida de Artista ou Devia Ter Ouvido Meu Tio Waldemar’, que estreia curta temporada, nos dias 22, 23 e 24, no teatro do Espaço Z, em Resende. O espetáculo, que será encenado sempre às 20 horas,  marca as comemorações dos 40 anos de carreira do ator, diretor e agitados cultural, José Leon. Os ingressos custam R$ 40 inteira e R$ 20 para estudantes, professores e idosos e podem ser adquiridos no próprio local, uma hora antes de cada espetáculo ou antecipadamente no restaurante Parada do Milho, situado no Centro de Resende. A classificação indicativa é de 12 anos. O Espaço Z fica na esquina da Avenida Gustavo Jardim com a Pintor Nunes de Paula, s/n, no Centro de Resende.

Segundo José Leon a comédia marca seus 40 anos no universo teatral onde já ocupou as funções de ator, diretor e agitador cultural. Ele destaca que a peça conta um pouco de toda sua a trajetória artística desde os tempos do Teatro Tablado, passando pela experiência no cinema, na TV, na palhaçaria e a sua produção em Resende, a frente do saudoso grupo Boca de Cena.  “Este ano estou completando 40 anos de trabalho. Estava escrevendo minhas memórias e percebi que minhas histórias eram cada uma mais divertida que a outra. A partir daí resolvi colocar tudo no papel e fazer um stand up contando tudo que passei, os fracassos e as vitórias. O público vai encontrar nessa comédia além do riso, um pedaço da história do teatro de Resende e do Rio de Janeiro, além de curiosidades do dia a dia nos palcos”, contou o diretor, revelando que na década de 70 dividiu os palcos com o humorista Marcelo Madureira. “O Marcelo herdou o nome Madureira depois que fizemos a dupla de palhaços Madureira e Cantareira. A gente atuava no espetáculo Grand Circo Pessegonha, Aquele que nos Mata de Vergonha. Fazíamos apresentações em festas de escolas, aniversários. Era uma época que animação de festa era só com mágicos. Não tinha shows. Aí nós criamos nosso espetáculo”, revela.

Como contador de história, stand up comedy ou um palhaço, Leon mistura piadas e memórias de uma forma leve e divertida, mostrando os encontros e desencontros, as alegrias e as experiências vividas ao longo de sua carreira. “Antes de chegar ao teatro, eu me formei em direto em 1978 e trabalhava com meu tio Valdemar que era um advogado famoso e chegou a ser Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Não estava satisfeito com a profissão e larguei tudo para seguir a carreira no teatro. Meu tio Valdemar não se conformava com isso. Ele dizia que se tivesse seguido a carreira de advogado durante todos estes anos estaria muito rico. Em resumo: Deveria ter ouvido meu tio Valdemar”, indaga José Leon que já foi diretor dos espetáculos “Pluft, o fantasminha” de Maria Clara Machado, “Aurora de Minha Vida” de Naum Alves de Souza, “É”, de Millor Fernandes, “Bella Ciao” de Alberto de Abreu e atuou no seriado “Plantão de Polícia”, da Rede Glovo que mostrava os embates entre os dois em busca da melhor maneira de noticiar os fatos e na peça infantil, Ciranda das Flores.

O espetáculo tem direção de Angelo Tramezzino, que vê na peça, uma oportunidade do público conhecer um pouco mais sobre as lendas e bastidores da arte de se fazer teatro no Brasil.

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