Reunião em Volta Redonda discute alternativas contra o fechamento da Escola Estadual Minas Gerais

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VOLTA REDONDA

Há 52 anos em funcionamento, a Escola Estadual Minas Gerais pode fechar suas portas. E alternativas para impedir o fechamento de uma das escolas mais antigas da cidade do Aço, estão sendo discutidas. Hoje mesmo nova reunião foi realizada na instituição entre pais, alunos, professores, o deputado estadual Nelson Gonçalves (PSD) e a vereadora Rosana Bergone (PRTB).

No local existem somente quatro turmas do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, com um total de 130 alunos. “Não estão sendo abertas novas matrículas e a cada ano, o Estado diminui as turmas. A impressão que se tem é que no ano que vem, só haverá uma ou duas turmas”, disse a diretora Maria Aparecida de Oliveira Rocha, completando que a luta é para que a escola receba o Ensino Médio e turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Existe desde 2005 um ato autorizando a mudança, mas o processo está parado na Secretaria Estadual de Educação. Na escola existe a capacidade para formar até 15 turmas nos três turnos.

Nelson Gonçalves se comprometeu em levar o assunto a Secretaria Estadual de Educação, onde apresentará ao secretário, Wagner Victer, um abaixo-assinado onde cerca de 500 pessoas estão protestando contra o fechamento da unidade. “Vou marcar uma audiência com secretário Wagner Victer e junto com uma comissão da comunidade e da escola, além da vereadora Rosana Bergone, vamos discutir alternativas para manter a unidade funcionando. Já existe a proposta para que seja implantado aqui o Ensino Médio e, veremos com ele, se isso é possível”, ressaltou o deputado.

Rosana Bergone falou que o possível fechamento da escola ganhou força da comunidade. Ela lembrou que outra unidade de ensino, a Escola Estadual Pau D´Alho, está fechada e abandonada. “Nós temos que lutar enquanto a Escola Minas Gerais ainda está aberta. Que ela receba o Ensino Médio, cursos profissionalizantes e em último caso, que seja municipalizada. O que nós não podemos assistir é o fechamento de um local destinado a educar e garantir um futuro melhor para muitos jovens”, disse a vereadora.

AÇÃO NA JUSTIÇA

O abaixo-assinado existente integrará uma ação civil que será impetrada no Ministério Público Federal, de acordo com o presidente da associação de moradores, Wanderley Dias de Moura, com o objetivo de assegurar a manutenção das aulas na escola.

 

 

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