VOLTA REDONDA
Os alunos do Projeto de Teatro Atua Fevre estão expondo no Corredor Cultural, que fica no Colégio Getulio Vargas, no bairro Laranjal em Volta Redonda. A mostra pode ser visitada até o próximo dia 20, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 17h30min.
A exposição é um registro fotográfico realizado durante os exercícios teatrais desenvolvidos nas aulas que acontecem nos Colégios Getúlio Vargas, Professora Themis de Almeida Vieira, João XXIII, Professora Delce Horta e José Botelho de Athayde.
RESGATAR
Segundo o presidente da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre), Waldir Bedê, o projeto Atua Fevre, vem resgatar e proporcionar ao aluno um espaço para que ele possa se conhecer enquanto ser humano nas perspectivas da representação, do espaço e tempo. E assim descobrindo um talento, uma habilidade que só atuando ele consegue perceber. “O corredor cultural vem mostrar através de fotografias esse novo despertar, indo ao encontro da proposta educacional e cultural do Governo Samuca Silva”, declarou Waldyr Bedê.
O implementador de artes da Fevre, Washington da Silva Maia, o Tonn Maia, explicou que a ideia do Corredor Cultural surgiu da necessidade de valorizar e difundir o trabalho desenvolvido nas nove unidades de ensino da Fevre. “O objetivo é que esse espaço seja aproveitado pelos alunos. O Corredor Cultural serve para valorizar o trabalho e reconhecer toda a dedicação deles”, disse Tonn.
DOIS ANOS DE PROJETO
De acordo com o professor de história e coordenador do Atua Fevre, Bemvindo Alexandre Duque de Paiva, o Bem, o projeto foi criado há dois anos e que as vagas são direcionadas aos alunos que tiverem interesse em participar da iniciativa. “As aulas são realizadas no contraturno dos alunos, com duas turmas por unidade escolar. Atualmente o projeto atende 276 alunos, entre 11 e 23 anos, do Ensino Médio. As aulas acontecem uma vez por semana, das 8 horas às 11h30min e de 13 horas as 16h40min”, frisou o professor.
O professor ressaltou ainda que o objetivo do Atua Fevre é possibilitar que os alunos se comuniquem mais e para incentivar o hábito da leitura. “Tem as oficinas teatrais e a parte de criação de textos. Os alunos fazem uma resenha do livro que foi proposto e transformam em forma cênica, representando um personagem desse livro”, finalizou Bem.