VOLTA REDONDA
O convênio assinado na semana passada entre a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e a Prefeitura de Volta Redonda vai facilitar ações e projetos direcionados ao segmento artesanal. Com o termo de cooperação técnica, os artesãos terão apoio do Governo do Estado. O Sebrae-RJ e a AgeRio também participaram da assinatura com o prefeito Antonio Francisco Neto e os artesãos apresentando ações que contribuem e auxiliam o artesanato.
Antes da assinatura do convênio, que ocorreu no Palácio 17 de julho, no bairro Aterrado, o secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca, esteve visitando a feira de artesanato no Memorial Getúlio Vargas, no bairro Vila Santa Cecília. Tutuca destacou o engajamento da Prefeitura de Volta Redonda no incentivo à atividade artesanal. “Considero muito importante a parceria das prefeituras para o fortalecimento do artesanato das cidades do interior”, comentou Tutuca.
TREINAMENTO PROGRAMA DE ARTESANATO
Em Volta Redonda, funcionários da prefeitura serão treinados pelos profissionais do Programa de Artesanato para que possam fazer o cadastramento assistido. Dessa forma, o processo de cadastramento será agilizado, auxiliando os artesãos, que, através do seu trabalho geram receita para a região, contribuindo para o desenvolvimento social da população local.
Além da assinatura do termo de cooperação técnica, na ocasião, os profissionais de Volta Redonda puderam realizar o cadastramento assistido para ter acesso a Carteira Nacional do Artesão. A ideia foi facilitar o processo do cadastramento.
ACESSO A MICROCRÉDITO
A Carteira Nacional do Artesão garante o acesso a microcrédito e vantagens como a participação em feiras do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) e do Programa Estadual, capacitações, auxílio para divulgar trabalhos e benefícios com instituições parceiras, como descontos na compra de matéria-prima.
De acordo com o secretário Municipal de Cultura, Anderson de Souza, o investimento no artesanato será uma das prioridades do governo no ano que vem, entre eles a construção da Casa do Artesão. Lembrou ainda que, o principal investimento que foi solicitado à Secretaria de Estado e Turismo por ele e pelo prefeito Neto, foi a construção da Casa do Artesão, uma reivindicação antiga dos profissionais. “A conquista da retomada do cadastro para a Carteira Nacional do Artesão também marca o retorno do olhar sob esse segmento artístico que estava há quatro anos sem fomento por parte do antigo Governo Municipal”, finalizou o secretário.
VOLTA REDONDA/RIO
O prefeito Antonio Francisco Neto (DEM) se reuniu nesta sexta-feira, dia 23, com o secretário de Estado de Infraestrutura e Obras, Max Lemos. O encontro aconteceu no gabinete do secretário e visou tratar de melhorias para a cidade e região. No encontro, Max Lemos, que já havia visitado a Cidade do Aço no mês passado, recebeu das mãos do Neto projetos executivos de dois grandes empreendimentos que pretendem desenvolver as áreas habitacional e cultural no município.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Obras prometeu que, detalhes das intervenções serão divulgados em breve. Destacou que é uma determinação do governador Cláudio Castro fazer tudo pelas cidades. “Quero parabenizar a equipe técnica de Volta Redonda, que apresentou excelentes projetos à Seinfra. Só posso dizer que o governador já me autorizou a realizar este projeto, que será uma grande surpresa para a cidade”, declarou o secretário.
O prefeito Neto, que foi à reunião acompanhado do ex-deputado federal, Deley de Oliveira, por sua vez, agradeceu a recepção e antecipou que a iniciativa será um sucesso a ser copiado por outros estados. Declarou o Chefe do Executivo que fala pelo povo de Volta Redonda quando diz que é muito grato pelo carinho que é sempre recebido pelo secretário e o governador. “Não é fácil governar uma cidade, mas temos encontrado apoio com o governador e o presidente da Alerj. Gratidão não prescreve nunca”, disse Neto, lembrando que esta novidade vai ser uma surpresa para o Brasil e servir de exemplo para todo o país.
VOLTA REDONDA
Volta Redonda aderiu ao programa Supera Rio, iniciativa do Governo do Estado, que oferece auxílio financeiro emergencial para pequenas e médias empresas. Os interessados podem se cadastrar através do Banco da Cidadania, que fica na Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), e terão acesso a um crédito que vai até R$50 mil. O valor poderá ser pago pelo beneficiário, sem juros, com 36 meses de carência. Restrições nos serviços de proteção ao crédito não são impeditivas.
O programa é uma das estratégias do governo estadual no enfrentamento e combate à crise econômica causada pelas medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus. Em Volta Redonda, além das empresas de pequeno porte (com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões), autônomos e MEIs (microempreendedores individuais) terão linha de crédito de até R$ 5 mil com juro zero.
“Estamos auxiliando e fortalecendo os que mais precisam de ajuda. O Governo Estadual tem sido um parceiro muito importante para Volta Redonda. Tenho certeza que este programa vai ajudar muito aos que empreendem em nossa cidade”, enfatizou o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco.
Como o crédito pode ser usado
O crédito do Supera Rio pode ser utilizado para investir em empreendimentos e atividades profissionais. Por exemplo: no fluxo de caixa; compra de mercadorias, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios; em obras, reformas; aquisição de computadores e sistemas (inclusive impressoras, periféricos e software, desde que tenham a ver com a atividade fim ou sejam essenciais ao desempenho da atividade).
Como solicitar o crédito
A solicitação de crédito é feita online (www.agerio.com.br/supera-rj) e também pode ser realizada no Banco da Cidadania de forma presencial. Os funcionários passaram por um treinamento e estão aptos a receber os interessados em ter acesso ao financiamento. O Banco da Cidadania fica na Rua Antônio Barreiros, nº 194, no bairro Nossa Senhora das Graças e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas.
Subprefeitura do Retiro
Na subprefeitura do Retiro, o atendimento será realizado inicialmente só nesta terça-feira, dia 8, das 8 horas às 17h. De acordo com o coordenador do local, o coronel Jorge Ricardo da Silva, o Jorginho, novas datas de atendimento deverão ser disponibilizadas. “Nesse momento, 235 famílias serão beneficiadas, mas haverá, também, orientação de como se cadastrar”, explicou Jorginho. A subprefeitura do Retiro fica na Avenida Antônio de Almeida, 46, bairro Retiro.
RIO
Depois de vencer a Portuguesa, no Maracanã, neste domingo, dia 9, por 3 a 1, o Fluminense fará a decisão do Campeonato Carioca contra o Flamengo. Na partida teve show de Kayky, que entrou no segundo tempo e definiu a partida. Yago Felipe e Gabriel Teixeira também marcaram para o Tricolor. Já Chay diminuiu para os visitantes de pênalti.
Vale lembrar que a partida de ida, que aconteceu na semana passada, ficou no 1 a 1. Depois da vitória neste domingo, o Fluminense reedita a temporada passada e fará duas partidas contra o Flamengo. O rubro negro eliminou o Volta Redonda e conquistou a vaga para disputar o título de campeão do Estadual 2021.
A primeira partida será no próximo fim de semana. Já na quarta-feira, o Tricolor estará focado na Libertadores. O time carioca irá receber o Independiente Santa Fe pela quarta rodada da fase de grupos, às 21 horas, no Maracanã.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 3X1 PORTUGUESA
Data: 09/05/2021
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Assistentes: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha e Daniel do Espírito Santo Parro
Árbitro de vídeo: Calos Eduardo Nunes Braga
Gols: Yago Felipe (21’/1ºT) (1-0), Chay (43’/1ºT) (1-1), Gabriel Teixeira (10’/2ºT) (2-1), Kayky (21’/2ºT) (3-1)
Cartões amarelos: Yago Felipe, Wellington, Bobadilla (FLU), Luis Gustavo, Chay, Eskilo, Guerra, Robert (POR)
Cartões vermelhos: –
FLUMINENSE: Marcos Felipe; Samuel Xavier, Manoel, Nino e Egídio; Yago Felipe (Wellington – 27’/2ºT), Martinelli (Calegari – 27’/2ºT), Ganso (Lucca – 37’/2ºT) e Cazares (Kayky – intervalo); Gabriel Teixeira e Abel Hernandez (Raúl Bobadilla – 18’/2ºT). Técnico: Roger Machado
PORTUGUESA: Neguete; Watson, Carrerete (Andrezinho – 16’/2ºT), Guerra e Luis Gustavo; Muniz, Mauro Silva e Cafu (Pernão – intervalo); Romarinho (Patrick Valverde – 37’/2ºT), Chay (Robert – 37’/2ºT) e Jhulliam (Eskilo – 27’/2ºT). Técnico: Felipe Surian.
ESTADO
Um balanço das contas públicas deste ano foi apresentado nesta semana pelo governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, e o secretário de Estado de Fazenda, Guilherme Mercês. De acordo com o resultado, o cenário encontrado no segundo semestre foi de recessão, acentuada pela pandemia da Covid-19, e de queda na receita de Royalties e Participação Especial, afetada pela baixa histórica do preço do barril de petróleo. O risco de que o Rio vivesse um novo ano de 2016, com atrasos nos salários do funcionalismo, foi afastado pelas estratégias adotadas pela atual gestão, que levaram ao equilíbrio das finanças e farão com que o estado feche 2020 com dinheiro em caixa para honrar os seus compromissos.
Durante a apresentação, o governador destacou que mostrar a atual situação das contas estaduais demonstra a transparência que vem pautando a atual gestão. Disse ainda que é muito importante que isso não seja uma caixa preta. “Assim, a população e quem quiser investir no Rio podem saber o que o estado está passando e o que estamos fazendo”, declarou Cláudio Castro.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Seguindo o planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ), elaborado pelo secretário Guilherme Mercês logo que assumiu o cargo, em junho, foi possível salvar as contas de 2020, revertendo um quadro de déficit de R$ 11,6 bilhões e encerrando o ano com R$ 600 milhões nos cofres públicos. Entre as ações que viabilizaram essa mudança estão a aprovação, em julho, de waiver, suspensão de penalidade, de um contrato de antecipação de Royalties e Participação Especial, que livrou o estado de gastar R$ 2,3 bilhões este ano. “Se o waiver não tivesse passado, não teríamos tido condições de pagar os salários já em agosto”, lembrou o secretário.
Outra iniciativa foi a solução de um passivo tributário com a Petrobras, que resultou no ingresso de R$ 1,8 bilhão para o estado. A negociação teve a participação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que aprovou lei viabilizando o acordo.
NA MIRA DA RECEITA ESTADUAL
Na área da receita, o secretário destacou os resultados obtidos pelo programa “Na Mira da Receita Estadual”, que aprimorou o planejamento das operações de combate à sonegação fiscal, incluindo ações conjuntas com órgãos como a Polícia Civil e o Ministério Público. Os valores dos autos de infração aumentaram 44% na comparação entre o primeiro e o segundo semestre deste ano.
A estimativa é que o estado encerre 2020 com cerca de R$ 3,5 bilhões em Restos a Pagar, o menor valor desde 2014. “É uma quantia de Restos a Pagar saudável, porque diz respeito basicamente à folha de pagamento de dezembro do funcionalismo, que será paga em janeiro, e um pouco de pagamento a fornecedores, que tem entre um mês e um mês e meio de vencimento”, detalhou Guilherme Mercês.
PILAR DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O secretário também apresentou as ações no setor de compliance, outro pilar do planejamento estratégico. Uma delas foi a criação do Comitê de Despesas Públicas. Também mereceram destaque na apresentação a regulamentação da Lei 8.445/19, que determina as regras de inclusão e exclusão de empresas em políticas de benefícios fiscais, e a retomada das atividades do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), além da troca do parque tecnológico da Sefaz-RJ, que vai resultar em uma redução de custos superior a 50% nos próximos quatro anos.
Mercês mostrou ainda o que está sendo feito para o futuro da economia fluminense. A principal medida nessa área é a criação do Conselho de Especialistas do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Formado por quatro renomados economistas, Luiz Roberto Cunha, Mauro Osório, Fernando Rezende e Raul Velloso. Outras ações nesse setor são a solução do estoque de Restos a Pagar, por meio de leilões reversos e ajustes contábeis, a reestruturação das dívidas e a recuperação de valores inscritos em Dívida Ativa.
Conselho de Especialistas para tratar do Regime de Recuperação Fiscal é criado pelo Governo do Estado
ESTADO
A primeira reunião com economistas convidados a compor um Conselho de Especialistas para tratar do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), realizada na terça-feira, dia 10, contou com a participação do governador em exercício, Cláudio Castro, e do secretário de Estado de Fazenda, Guilherme Mercês. Os renomados economistas, Raul Velloso, Fernando Rezende, Mauro Osório e Luiz Roberto Cunha vão trabalhar com o tripé previdência, reestruturação tributária e desenvolvimento do estado, que ajudará os técnicos do governo na construção de um novo Plano de Recuperação Fiscal para o Rio de Janeiro.
O governador explicou que o foco é colocar as finanças do Rio de Janeiro em ordem e preparar o Estado para o futuro, mas não algo distante, um futuro próximo. “Queremos regular todas as despesas e pensar em como crescer”, declarou Castro.
AÇÕES DEFINIDAS
O conselho já definiu ações em sua primeira reunião. Raul Velloso vai apresentar propostas relativas à questão da previdência, Fernando Rezende vai tratar de medidas relacionadas ao Pacto Federativo e à necessidade de reestruturação tributária e Mauro Osório e Luiz Roberto Cunha vão atuar na elaboração do plano de desenvolvimento do estado. Resende lembrou que está há 50 anos esperando este discurso de recuperação do Rio de Janeiro, mas de forma estruturada, com estratégia e planejamento. Já Velloso recordou que conhece a situação previdenciária do Rio de Janeiro e que pode contribuir com o novo projeto.
O secretário de Fazenda, Guilherme Mercês, apresentou um diagnóstico das contas públicas do estado e ressaltou o esforço feito pelo Rio para a cumprimento das regras de permanência no RRF. Segundo ele, há pontos específicos que precisam ser tratados no novo plano para colocar as finanças do Rio em dia. “Nós temos muitas questões a serem abordadas pelo conselho. Não há dúvidas de que a previdência precisa ser revista, não só por nós, no Estado do Rio de Janeiro, mas por todo o país”, pontuou, ressaltando que vai focar também na receita, levando em conta a discussão do Pacto Federativo e da reforma tributária. “Além disso, é fundamental a elaboração de um plano de desenvolvimento para o estado”, completou Mercês.
Especialistas discutem projeto que cria política estadual de drogas em audiência pública da Alerj
ESTADO
Especialistas discutiram o Projeto de Lei 676/19, que cria a Política Estadual Sobre Drogas. O PL será alterado após sugestões apresentadas na última sexta-feira, dia 6, em audiência pública das comissões de Trabalho, de Ciência e Tecnologia, de Combate às Discriminações, de Prevenção ao Uso de Drogas, e de Educação, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Entre as medidas propostas está o aumento do número de Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-Ad) no Estado e a priorização dos investimentos nas unidades de acolhimento de adultos, que são residências assistidas para dependentes químicos. Atualmente o Estado conta com apenas duas dessas
unidades.
De acordo com o subsecretário de Estado de Dependência Química da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marcelo Fontana, o Projeto de Lei apresentado na Alerj está alinhado com as políticas do Governo Estadual e Nacional. Ele frisou ainda que é importante investir na prevenção. “Somos favoráveis a ações e articulações nos três entes federativos e acreditamos que a prevenção seja a chave do sucesso para a redução do uso de drogas”, declarou, lembrando que usando recursos na prevenção consegue aliviar todo o sistema. “Para cada R$ 1 gasto em prevenção, se economiza R$ 10 no gasto com a saúde desse paciente”, completou.
A presidente da Comissão de Trabalho, deputada Monica Francisco (PSol), que conduziu o encontro disse que ouvir essas pessoas e ser espaço para acolher e humanizar a produção legislativa é fundamental. “A audiência rendeu grandes contribuições e mudanças importantes nesse texto, que é fundamental para o Estado”, frisou.
INVESTIMENTO FEDERAL
O secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro, também falou sobre o PL. Disse que a União aporta na manutenção de espaços como o CAPS, por ano, cerca de R$ 1,6 bilhão. Ele lembrou que as comunidades terapêuticas também fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e que elas recebem R$ 150 milhões, menos de 10% da verba para o programa. Destacou ainda que é importante investir em serviços como os centros de atenção psicossocial, ambulatórios de saúde mental. “Mas temos que ter em mente também a importância da internação. Há no Brasil um grande déficit no número de leitos de internação, temos menos de um terço da quantidade de leitos que deveríamos ter”, ressaltou.
A presidente do Fórum Estadual Permanente de População Adulta em Situação de Rua do Rio de Janeiro e ex-dependente química, Vânia Rosa, pontuou que passou por vários CAPs e onze clínicas terapêuticas. Ela citou a importância desses espaços para quem enfrenta uma dependência. “Ninguém quer ser um dependente químico ou morrer nessa condição. Essas unidades de atendimento transformaram a minha vida, mas em muitos CAPs, eu não pude ser atendida devido ao sucateamento dos espaços”, relatou a presidente.
ESTADO
Os 92 municípios fluminenses receberam, nesta semana, do Governo do Estado o repasse de R$ 58 milhões. O dinheiro, que foi depositado pela Secretaria de Fazenda, refere-se ao montante arrecadado no período de 26 a 30 de outubro. Os valores correspondem à distribuição de parte da arrecadação de Royalties do petróleo e dos tributos IPI, ICMS e IPVA às administrações municipais.
De acordo com o Governo do Estado, o total depositado a favor das prefeituras neste mês foi de R$ 58 milhões. Desde o início deste ano, ao adicionar as cotas-parte e os repasses relacionados às transferências federais e à receita diretamente arrecadada pelo Estado, os municípios receberam um total acumulado de R$ 9,58 bilhões.
DEPÓSITOS FEITOS
A informação é de que os depósitos semanais são feitos por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, conforme prevê a Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990. As consultas dos valores dos exercícios anteriores podem ser feitas no Portal do Tesouro do site da Fazenda (www.fazenda.rj.gov.br).
Os valores semanais transferidos aos municípios fluminenses variam em função dos prazos fixados na legislação vigente. Dependendo do mês, pode haver até cinco datas de repasses. As variações destes depósitos oscilam conforme o calendário mensal, os prazos de recolhimento tributário e o volume dos recursos arrecadados. A agenda de recolhimento tributário pelos contribuintes está concentrada no dia 10 de cada mês.
ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
Vale ressaltar que os repasses aos municípios da arrecadação de Royalties do petróleo e dos tributos IPI e ICMS são liberados de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPMs). Esses apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, conforme determina a Constituição Federal e observado o disposto na Lei Complementar Federal nº 63, de 11 de janeiro de 1990, nas Leis Estaduais nº 2.664, de 27 de dezembro de 1996, e nº 5.100, de 04 de outubro de 2007, e no Decreto Estadual nº 46.889, de 20 de dezembro de 2019.
Sancionada lei que autoriza as locações de casas de festas e buffets no estado do rio remarcarem eventos durante a pandemia
ESTADO
O governador do Rio em exercício, Cláudio Castro, sancionou nesta sexta-feira, dia 6, a Lei 9.074/20, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (PSL). A proposição, publicada no Diário Oficial do Estado, diz que as locações de casas de festas e buffets em todo o Estado do Rio poderão ser remarcadas, a pedido do consumidor e em comum acordo entre as partes contratantes, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19).
A Lei prevê que as casas de festas e buffets deverão remarcar a data do evento nas mesmas condições previstas para qualquer data disponível, conforme agendamento prévio a ser realizado pelo fornecedor do serviço, até um ano a contar do primeiro agendamento. Tudo isso com isenção de pagamento de qualquer taxa extra, multa ou reajuste anual para a referida alteração. O consumidor deverá notificar o fornecedor do serviço por escrito através de carta ou telegrama ou qualquer outro meio hábil, com antecedência mínima de 30 dias, se manifestando sobre a opção de remarcação ou devolução dos valores.
Consta também no texto que nos casos em que o consumidor optar pelo cancelamento do serviço, o prazo para o reembolso do valor relativo à locação da casa de festa ou buffet será de até um ano, a partir de primeiro de janeiro de 2021, observadas as regras de serviço contratado. Diz ainda a lei que consumidor poderá ainda optar pela concessão de crédito, no valor do preço pago à época da contratação, com prazo de utilização de dois anos.
DESCUMPRIMENTO DA NORMA
O autor do PL da lei esclarece que o descumprimento da norma acarretará em sanções previstas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). A medida terá vigência de seis meses, podendo ser renovada por igual período enquanto perdurar a proliferação do covid-19. O texto complementa a Lei 8.919/2020, que já estabelecia o reagendamento de eventos com aglomeração de pessoas, mas não especificava regras para as casas de festas e buffets.
Ainda de acordo com o autor da Lei, o projeto é fruto da reivindicação da Associação de Casas de Festa Infantil do Rio de Janeiro (ACAFIRJ). Disse que o setor tem grande relevância para a economia fluminense, notadamente pela geração de inúmeros empregos, circulação de bens e serviços e recolhimento de impostos. “Assim, a norma visa regulamentar tal situação de forma a não prejudicar tanto os consumidores quanto às casas de festas e buffets. Ressalte-se que, com a determinação de isolamento social, houve prejuízo imenso ao segmento”, finalizou o deputado.
ESTADO
As farmácias, drogarias ou similares de todo o Estado do Rio poderão deixar de fazer a aferição da temperatura de seus clientes conforme determina a Lei 9.034/20 durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). A proposição, que obrigou a aferição nas entradas de estabelecimentos comerciais, pode ser complementada. O objetivo é que esses estabelecimentos não impeçam a entrada de clientes em estado febril, como determina a lei em vigor.
A mudança pode ocorrer por causa do Projeto de Lei de nº 3.255/20, de autoria do deputado André Ceciliano (PT), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única na quarta-feira, dia 4. Agora, a medida seguirá para o governador em exercício Cláudio Castro.
O autor do PL justifica que o estado febril de uma pessoa não é um sintoma exclusivo de que está com coronavírus. Lembrou que, assim, esse projeto é fundamental devido a relevância essencial dos serviços prestados pelas farmácias já que nem todos os cidadãos têm o apoio de terceiros para a compra de indispensáveis medicamentos à vida, bem como o acesso ao sistema de delivery ofertado por algumas farmácias. “Queremos unir forças na luta contra esta pandemia, sem, entretanto, desamparar os demais e necessitados enfermos de nosso estado”, concluiu Ceciliano.