Patriotismo durante a Copa do Mundo fomenta o comércio no Sul Fluminense

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A Copa do Mundo é o evento esportivo que integra a população brasileira a cada quatro anos, enaltece o sentimento de patriotismo e promove a união familiar em dias de jogos da Seleção Brasileira. Nesse sentido cresce a cada dia as vendas de itens nas cores da bandeira do país, assim como itens do ramo de alimentos para consumo durante as confraternizações para as partidas do time. Nas cidades da região, o comércio fatura explorando o tema Copa do Mundo.

Em Barra Mansa, na Avenida Joaquim Leite, no Centro, muitas lojas estão comercializando artigos do Brasil. A procura pelos produtos verde e amarelo começou antes mesmo do início da Copa. “Duas semanas antes já começamos a ter procura. Entre os artigos mais vendidos estão camisas, cornetas e bandeiras”, disse a comerciária Mayre de Souza, que vende diversos tipos de adereços como arco, máscara, óculos, pompom, chapéu, boné, peruca, chaveiro, pulseira, bolsa e cartola. “Temos produtos para todas as idades e estilos, de R$ 1 a R$ 19,99. Dá pra gastar pouco e torcer pelo Brasil”, completa a vendedora.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Barra Mansa, a Copa movimenta não só as lojas que vendem estes tipos de produtos, mas também açougues e distribuidoras de bebidas, principalmente devido aos churrascos em dia de jogos do Brasil. A expectativa do Sicomércio-BM é de um aumento de 30% na venda de carnes e bebidas nos dias que antecedem os jogos, o aquecimento da torcida. Dado confirmado por empresários do ramo de carnes. “Tivemos um movimento 30% maior do que um sábado normal”, declara o comerciante Iago Fonseca. No domingo passado, quando o Brasil estreou no mundial, o açougue funcionou até o meio-dia, vendendo principalmente picanha, contrafilé, alcatra, linguiça e asa de frango. Além das carnes, o churrasco demanda de produtos básicos vendidos separados como carvão, sal grosso e temperos.

Entre as bebidas líder de vendas durante a Copa do Mundo, a cerveja tem gerado bom faturamento às distribuidoras. “Estamos esperando um aumento de 30% nas vendas de bebidas. Como a maioria das pessoas gosta de fazer churrasco, esperamos que a cerveja seja a mais procurada, mas a expectativa é de que haja aumento também na venda de refrigerantes”, disse o comerciante João Batista Duque.

PRODUTOS NA CIDADE DO AÇO

Em clima Copa do Mundo, o comércio e ambulantes de Volta Redonda já faturam. Todos os anos, nessa época, os empresários chamam a atenção dos clientes com adereços das festas juninas. Mas este ano, os adereços são outros, os da Copa do Mundo. Adereços para as casas, ruas e para as próprias pessoas.

Na maioria das lojas de acessórios os torcedores encontram opções diversas em verde e amarelo para todos os gostos e bolsos. São trombetas a R$ 3,99, chapéus até R$ 4,99, bandeira de R$4,99 a R$ 15, entre outros. Os ambulantes e lojistas aproveitam o avanço do time para chamar a atenção dos torcedores com o verde e amarelo para faturar e torcer também. “O estilo é o torcedor que escolhe. Tem gente que com um adereço já fica satisfeitos, mas tem aquele que prefere levar diversos de uma vez. Até o momento, as bandanas, que custam em média R$ 3,99, além das trombetas são os adereços mais procurados até o momento”, contou o ambulante Joel Carlos de Oliveira, lembrando que depois da vitória do Brasil contra a Seleção da Costa as vendas, com certeza, vão aumentar.

VENDAS AQUECIDAS

Na cidade de Resende, a sexta-feira foi decisiva para as vendas dos produtos alusivos à Copa do Mundo. No início da semana, após o empate na estreia, os comerciantes viviam a expectativa de como o torcedor se comportaria ao longo dos dias que antecederam o segundo jogo no mundial e, claro, com a vitória diante da Costa Rica e as amplas chances de avançar para as oitavas de final as vendas voltaram a subir. “Tivemos uma semana de mais expectativa do que vendas mesmo. Vendemos menos que antes da estreia. Com a vitória, que é o que todos esperam do Brasil, vendi 20 bandeiras de mão (R$ 10), mesmo abrindo depois do jogo”, conta a comerciante Iara Maia, que no kit torcedor oferece promoções como a compra de souvenir da seleção como canecas, porta-copo, entre outros.

No setor de vestuário, as camisas estilizadas do Brasil são as mais vendidas, com preço médio de R$ 20. “As camisas também são bem comercializadas. A amarela é a campeã tendo o nome e número de Neymar. Penso que vamos ser campeões e espero que todo o estoque de roupas e produtos da Copa do Mundo saiam. Acho que a torcida está confiante, o time venceu e tendo a melhorar até o título”, projeta o esperançoso comerciante Paulo Roberto Dias.

Nas lojas da cidade é possível encontrar perucas, réplicas da taça da Copa do Mundo, chapéus, óculos e vários artigos estilizados que auxiliam o torcedor a compor o visual para torcer pelo Brasil. “Eu compro a camisa estilizada porque a oficial do fabricante patrocinador da seleção, igual a dos jogadores custa quase R$ 450 e a feita para o torcedor, também oficial, custa R$ 250. Um absurdo. Com R$ 50 comprei três camisas chorando o preço na loja e todos estamos de verde e amarelo do mesmo jeito”, brinca o torcedor Rafael Mendonça.

COMIDA E TORCIDA

A venda de alimentos durante a Copa do Mundo também movimenta o setor de alimentação, pois a torcida opta em comer e beber acompanhando o time brasileiro. “O churrasco é o principal, afinal nada melhor e mais rápido para matar a fome. Ai tem a cerveja, refrigerante, enfim. Só na minha casa gastei uns R$ 200 com essa copa em dois dias de jogos. Folguei nessa sexta-feira e pude reunir alguns amigos, a carne queimou cedo. A esposa gosta de enfeitar a casa, comprou copinhos e pano de mesa na cor do Brasil. Sou favorável à união nesta época de Copa”, conta o industriário, Marcos Paulo da Silva.

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