Por que somos assim?
De certa forma e de muitas maneiras, nós não entendemos quem somos, nem porque reagimos de tal maneira, ao ponto de estranhamos a nós mesmos. Muitas vezes sabemos que o que fizemos e ainda fazemos; não é legal, não é justo; fere a nossa consciência, todavia, continuamos fazendo. Isto é, reprovamos os nossos próprios atos. Mesmo sabendo que o que pretendemos fazer, vai nos trazer prejuízos morais, familiares, profissionais e sociais. E que aos olhos de Deus seremos reprovados; não deixamos de fazer. Parece que há uma força, uma influência, uma tendência que suplanta a sensibilidade da nossa consciência e vontade. E somos levados como ovelha ao matadouro. Aquilo que não vai nos trazer proveitos, glórias, honrarias e aplausos; contudo, aventuramos à nossa sorte, como correr no escuro. Ariscamos ser reprovados, censurados. Motivo de desprezo, de revolta, de tristeza e abatimento ao nosso próximo. Como um marido trai sua fiel dedicada e sincera esposa. Fica o homem como entorpecido, hipnotizado, mareado, sem firmeza do que poderá de prejuízo acontecer.
Sua consciência parece não existir, não reagir, não se agravar com o mal diante de si. Na verdade, o homem não conhece a si mesmo. Quantos indagam: Meu Deus! Por que eu fiz isto? Por que falei assim? Eu não queria fazer aquilo. Como pensei tão mal assim? Eu não devia ter julgado daquela maneira! Como fiz isto? Eu não devia ter deixado acontecer. E depois sofre as consequências da sua falta de cuidado, de prudência, de confiança em sí mesmo sem perscrutar. Mas o mal já está feito e custará caro a sua recuperação e as vezes nem recupera mais. Jesus advertiu: Pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado. (Mateus 12.37). A advertência do sábio Salomão nos diz assim: Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro: por que razão se iraria Deus contra a tua voz, de sorte que destruísse a obra das tuas mãos? Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim, também, nas muitas palavras: mas tu teme a Deus. (Ecleisastes 5.6,7). Jovens Russos que deram a sua vida, seu futuro pelas ideologias comunistas e depois de velhos amargurados concluíram quando o comunismo na Russia acabou. Por que gastei minha mocidade nessa ilusão?
Quantos estão perguntando, depois que abandonaram a sua fé em Cristo e a igreja onde tinha paz e comunhão com os crentes. Por que me iludi, me dedicando somente ás coisas do mundo com seus pecado? O apostolo Paulo, homem chamado por Deus apara ser o Seu apostolo, gemia e se contorcia dentro de si mesmo exclamando diante das reações e ações reprovadas e motivadas pela sua natureza carnal. Paulo sabia do rigor da lei de Deus e se expurgava dizendo: Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo… Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? (Romanos 7.18-24). Mas, o que Paulo fêz para se aproximar de Deus? Negou-se a sí mesmo, tomou sua cruz. Matou suas paixões carnais e partiu vitorioso. O salmista, homem de Deus, não tinha conhecimento da sua real natureza, nem das suas reações e ações e com sinceridade falava com Deus dizendo: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. (Salmos 139.23,24).
O salmista queria agradar a Deus e não delinquir contra Ele. Existem muitos fatores que nos deixa deprimidos, prisioneiros dessas paixões que nos tira a liberdade de sermos pessoas de bom caráter. E como conseguir uma vida regular, equilibrada e sadia? No evangelho de Jesus Cristo, nas cartas dos seus apóstolos. Você encontrará como o homem pode viver bem consigo mesmo, com seu próximo e com Deus.
Pr José Edson
Assembleia de Deus
Av. Pres. Kennedy 1502 Ano Bom