Eleições no Estado

RIO

O candidato do partido Novo a governador, Marcelo Trindade, disse hoje, em Niterói, que a investigação da denúncia de corrupção do ex-secretário de Obras da Prefeitura do Rio, Alexandre Pinto, contra o candidato do MDB, Eduardo Paes, compromete um possível governo do adversário.

“Não sei se é verdade, não sei se é mentira, mas tenho uma certeza. Durante os próximos quatro anos, se Eduardo Paes for eleito, ele vai passar todo o governo tendo que se explicar. Todo o governo acuado por mais essa denúncia”, disse Trindade. O candidato do Novo referia-se à investigação de abuso de poder econômico que Paes já é alvo na Justiça e à nova delação ao juiz Marcelo Bretas, na operação Lava Jato.

Trindade questionou se é isso que o eleitor quer para o futuro do Rio. “Claro que não. A gente quer alguém que vai atuar com as mãos livres, pensando no futuro com liberdade de uma vida honesta, para poder fazer o que é preciso fazer”, disse o candidato do Novo, que fez panfletagem em Copacabana e na Praça Arariboia, em Niterói.

Na reta final da campanha, Trindade gravou sobre o assunto para as redes sociais, pedindo voto para sua candidatura. Ele declarou que é a hora da virada para o eleitor votar em quem tem condições de “governar de verdade” o Rio de Janeiro.

RIO

A apenas três dias das eleições, Indio da Costa, candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PSD, caminhou em vários bairros de Nova Iguaçu, hoje, fazendo também carreata entre os locais. Indio declarou que em seu governo a Baixada Fluminense terá uma política pública específica para as áreas de segurança pública, saúde, educação, transporte, empregos e alimentação. “Vou reabrir os restaurantes populares na Baixada, começando por Nova Iguaçu”, disse o candidato.

Indio afirmou que não medirá esforços para oferecer a volta dos restaurantes populares. “Resgatar o restaurante popular é reafirmar o compromisso de governar com o povo e para o povo. Não vou medir esforços para trazer esse projeto de volta. É muito triste saber que as pessoas ainda passam fome e não têm acesso aos serviços mais básicos”, comentou Indio.

Motorista aposentado e morador do bairro, Claudinei Araújo, 65 anos, aprovou. “Será muito bom. Recebo somente um salário. Vou vir todos os dias almoçar”, disse. Indio, acompanhado de Zaqueu Teixeira, seu candidato a vice e ex-chefe da Polícia Civil, e de Rosane Felix, candidata a deputada estadual, disse ainda que vai avançar com a qualificação de mão de obra para preparar o jovem para o mercado de trabalho. “Vou fazer convênios entre as escolas e as empresas próximas para furar o bloqueio de dificuldade do primeiro emprego para os jovens”, afirmou.

Maria da Penha, 45 anos, mãe de dois adolescentes, disse que a proposta de Indio de qualificação aos jovens é essencial. “Isso tira eles das ruas e ainda ensina uma profissão. Mostra um caminho de possibilidades e oportunidades”, disse. Mas ela pediu antes de tudo à volta da segurança.

O candidato disse que é por isso que insiste na prioridade em segurança. “Educação, saúde e outros serviços só vão funcionar garantindo a segurança pública. Quero devolver a tranquilidade de poder andar nas ruas às famílias. E é isso que vou fazer. Segurança Pública com polícia, polícia com policiais treinados, equipados e protegidos e muita investigação. Ter ações para desarmar os bandidos, retomar os territórios dominados por eles, inclusive nos presídios”, garantiu.

Após a caminhada, Indio fez carreata pela região, em cima de um carro de som, onde saudou as pessoas nas ruas.

Rio

O candidato ao Governo do Estado pela coligação “Mais ordem, mais progresso” (PSC/PROS), o ex-juiz federal Wilson Witzel, começou a agenda de quinta-feira visitando uma feira livre na Taquara. Ele conversou com eleitores e falou sobre uma de suas prioridades, a segurança. “É uma falência do estado o morador ter que admitir que certas regiões têm risco de assalto, como vemos em faixas de aviso nas ruas. Isso vai acabar. As faixas serão para avisar que você está sendo filmado e com o sistema de monitoramento eletrônico e reconhecimento facial que traremos, quem cometer um crime será perseguido. Bandido no RJ não terá mais sossego”, garantiu.

De lá, Wilson seguiu para a Freguesia, onde fez caminhada com eleitores e explicou suas propostas para a saúde: “Vamos reabrir as casas de saúde, recuperando sete mil leitos, e contratar 500 mil consultas por mês com especialistas, para não faltar mais atendimento para a população. Vamos dar atenção especial ao serviço prestado a gestantes e recém-nascidos, garantindo uma saúde de qualidade a quem vive na Zona Oeste e em todo o nosso estado”, disse.

Depois, o ex-juiz federal fez caminhadas com eleitores em Campo Grande e  Bonsucesso. À noite, teve reunião com com funcionários do Jockey Clube Brasileiro e deu palestra na Universidade Cândido Mendes de Santa Cruz.

RIO

Faltando quatro dias para a eleição, o candidato Pedro Fernandes conversou com eleitores, na manhã de hoje em Irajá e Vista Alegre. Ele falou sobre a repercussão do debate da TV Globo em um momento que as pessoas ainda estão decidindo o voto. “A caminhada em Colégio foi muito bacana com as pessoas afirmando o compromisso para com a nossa candidatura e cada vez mais animadas nessa reta final. O debate da TV Globo, que aconteceu na última terça-feira (2), ajudou muito, apesar de os outros candidatos terem perdido muito tempo disputando quem era mais corrupto ou quem tinha mais processo”, disse, completando quem sido propositivo desde o primeiro dia de campanha, indicando caminhos para tirar o Estado da crise.

“Apresentamos propostas concretas para aumentar a arrecadação, reduzir a violência, melhorar a Educação, para que as escolas voltem a ser de tempo integral e de qualidade; e investir na saúde, porque não dá mais para vermos cenas das pessoas morrendo nas portas dos hospitais, fila para fazer atendimento com especialistas ou cirurgia eletiva. No meu governo, a gente vai mudar essa realidade e zerar as filas dos hospitais, nem que seja preciso contratar via serviço privado. Estou confiante que vamos avançar nas pesquisas e chegar até o 2 turno”, disse Pedro Fernandes, que estava acompanhado do candidato a deputado estadual, Sergio Fernandes (PDT).

Ainda hoje, o candidato da Coligação Renovar para Mudar promove um “perguntaço” para eleitores nas redes sociais, às 19h30min.

RIO

Nesta quinta-feira o candidato ao governo do estado pelo PSOL, Tarcísio Motta, circulou pela Zona Oeste e pelo Centro. A primeira parada foi em Campo Grande, onde caminhou pelo calçadão do Centro. Em seguida, partiu para Bangu. Lá, Tarcísio conversou com muitos eleitores e reafirmou o seu compromisso com a região.

Na parte da tarde, Tarcísio participou de uma entrevista na Rádio Saara, a mais popular do Centro do Rio.

RIO

Na manhã de quarta, 3 de outubro, o candidato do PSOL ao governo do estado, Tarcísio Motta, participou de um debate na UERJ. Também estiveram presentes no evento os candidatos Pedro Fernandes, Marcelo Trindade e a candidata Márcia Tiburi. Tarcísio falou sobre suas propostas para educação e ressaltou a importância dos debates sobre educação com as candidaturas ao governo do estado.

“É fundamental debater as diferenças, mesmo que antagônicas, para a democracia. Há diferenças que são intransponíveis, que nós temos com os nossos inimigos. O fascismo e a máfia, estes, sim, devem ser derrotados”, afirmou.

Para Tarcísio, tanto a UERJ, quanto a UEZO, a UENF e os Institutos Superiores de Educação, precisam ser valorizadas como importantes centros de formação, pesquisa e inovação. Ele reforça que a UERJ é um exemplo do sucesso da política de cotas, e por isso, quer implementar uma política de permanência para alunos cotistas.

RIO

Depois de conversar com eleitores na Feira Livre do IAPC, em Irajá, na manhã de quarta-feira, o candidato Pedro Fernandes – Coligação Renovar para Mudar (PDT/PSB) participou de um debate na UERJ. Entre os assuntos tratados, a educação, saúde, mobilidade e financiamento das universidades tiveram destaque entre as perguntas que foram enviadas e sorteadas para que todos os candidatos respondessem. “A melhor forma de ajudar as universidades é não atrapalhar. Tem que repassar o duodécimo, já no primeiro mês de governo, para que as universidades tenham estabilidade e, a partir daí, autonomia financeira e administrativa. O Governo do Estado tem que cumprir a sua obrigação de repassar o recurso e a UERJ, UENF e UENZO têm condições de geri-lo sem a necessidade da intervenção do governo estadual”, disse Pedro Fernandes.

O debate foi organizado pelo diretório dos estudantes ‘A UERJ Vale a Luta’ e pela Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio Janeiro (ASDUERJ).

RIO

O candidato do partido Novo ao governo do Rio, Marcelo Trindade, entrou hoje com ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pedindo liminar que determine aos institutos Ibope e Datafolha a suspensão da divulgação dos resultados de toda e qualquer pesquisa eleitoral que contenha, de alguma forma, o nome do ex-candidato Anthony Garotinho (PRB).

Segundo a ação, assinada pelo advogado Fernando Setembrino Márquez de Almeida, as pesquisas eleitorais balizam a participação dos candidatos nos debates dos principais veículos de comunicação e influenciam o eleitor a fazer o chamado “voto útil”.

“A inclusão, nas pesquisas, de nome de candidato que teve seu registro inadmitido e que não concorrerá às eleições, por razões óbvias, levará a um resultado irreal, afetando os percentuais dos demais efetivos e reais candidatos”, diz a ação.

Hoje pela manhã, Trindade foi o único com perfil liberal a participar hoje de manhã do debate organizado pelo DCE da UERJ, que contou com outros cinco candidatos. Diante de um auditório lotado de estudantes, ele  defendeu a cobrança de mensalidade aos alunos da UERJ que quiserem pagar e a atração de recursos privados para investimento em pesquisa científica na instituição.

O candidato propõe uma abordagem diferente da que se teve até hoje para lidar com os problemas do estado e do país. “Tudo o que a gente fez até aqui deu no que deu, fracassou. Fracasso que tende a se agravar com as eleições polarizadas. Tentamos neoliberalismo, governos do PT apoiados pelo MDB, e deu no deu. Nossa proposta é fazer com o estado faça direito o que ele tem que fazer: saúde, educação e segurança, e supervisão decente, correta, dos serviços públicos concedidos à iniciativa privada”, afirmou.

Trindade criticou as dificuldades do Novo de ter espaço no horário da propaganda eleitoral e nos debates dos veículos de comunicação e defendeu a renovação da política, convocando os estudantes a votarem em quem não tem mandato, principalmente para a Alerj. “Votem em quem não exerce mandato porque a gente precisa renovar a política brasileira”, afirmou.

RIO

Indio da Costa, candidato a governador do estado pelo PSD, esteve no Centro de Alcântara, em São Gonçalo, na quarta-feira. Em sua caminhada, Indio conversou com o público sobre suas propostas para a região. Ele comentou que o Leste Fluminense como todo o estado está abandonado. “Uma vez eleito, vou tirar do papel um projeto antigo, criar um Complexo Industrial Pesqueiro”, disse, que gerará mais de dez mil empregos novos, com pouco investimento direto do governo estadual. “Algo em torno de R$ 100 milhões. O projeto já existe. Não exige muito dinheiro. É só querer fazer”, esclareceu.

O candidato afirmou que a atividade já tem um histórico econômico bom na cidade. “Isto sem falar, que o Estado do Rio de Janeiro tem o maior litoral do Brasil. São Gonçalo e Niterói, juntas, formam metade da produção de sardinha do país”, lembrou. Indio, acompanhado da candidata a deputada federal Flordelis e dos candidatos a deputado estadual Rosana Felix e Ezio Barcelos, disse também que a principal questão é oferecer segurança para as empresas atuarem, ficarem no estado, instalarem novos empreendimentos e, com isso, gerarem mais empregos.

“Vou atuar com as polícias que foram abandonadas e estão dilaceradas. Desde 1982, nenhum governador tratou a segurança pública considerando como principal fator as polícias. É assim que vou fazer. Nenhuma escola e hospital funcionam bem em área conflagrada, tudo depende da segurança”, citou.

O estudante Carlos Gabriel, 18 anos, falou que gosta muito do Indio por causa das propostas de segurança. “A gente precisa de um governador que foque na segurança porque o estado está abandonado. O Rio precisa ter segurança de volta, as pessoas estão morrendo”. E disse ainda: “A Lei da Ficha Limpa mostra que o Indio está protegendo nossos direitos contra pessoas que querem voltar ao poder, mesmo estando errados e roubando”, disse.

Indio comentou que a campanha está na reta final neste primeiro turno e ele espera que as pessoas escolham políticos do bem, que tenham independência e autoridade para virar a página do estado oferecendo segurança. “Por isso, peço a oportunidade de chegar ao segundo turno para mostrar com mais clareza ainda minhas diferenças e a capacidade de gerir nosso estado”, declarou.

Na parte da tarde Indio fez carreata pelas ruas do Centro de São Gonçalo.

RIO

Em visita ao 21º BPM, em São João do Meriti, na última semana de campanha antes do 1º turno, Paes reforça seus compromissos com o aumento do policiamento ostensivo no estado e o combate à violência

Na reta final da campanha ao governo do Estado do Rio de Janeiro, o candidato do Democratas, Eduardo Paes, escolheu visitar, hoje, o 21º Batalhão de Polícia Militar de São João do Meriti, na Baixada Fluminense. Na visita, Paes reafirmou seu compromisso com a retomada da segurança pública em todo o estado, garantindo que vai atuar para ampliar o policiamento ostensivo, combater os índices de roubos e homicídios no estado, e investir na melhoria das condições de trabalho das polícias. Paes ressaltou ainda a necessidade de se reestruturar e redistribuir o efetivo da Polícia Militar no Rio, de maneira a atender o estado como um todo, mas sobretudo a Baixada Fluminense e São Gonçalo, regiões onde os batalhões se encontram especialmente desguarnecidos.
“Você tem um problema de efetivo policial no estado todo. Mas quando você chega na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, esse problema é muito pior. Nós vamos aumentar o efetivo, olhando principalmente para as manchas criminais da Baixada Fluminense e São Gonçalo. Precisa de mais polícia na rua, polícia com mais condições de trabalhar, para que a gente possa, principalmente, diminuir índices de roubos e homicídios”, afirmou.
O candidato do Democratas esclareceu que estuda a adoção de várias medidas para ajudar a aumentar o efetivo da PM nas ruas. Além do remanejamento de policiais que estejam em funções administrativas ou cedidos a outros órgãos, ações estas que o candidato já havia citado em outras oportunidades, Paes disse que pode vir a adotar o RAS (Regime Adicional de Serviço) e rever o valor que é pago por essas horas extras aos PMs. “Tem várias formas (de aumentar o efetivo). Primeiro tentar, internamente na Polícia, identificar casos de afastamentos que se possa trazer. Isso já está acontecendo de maneira muito forte neste momento. Você pode aumentar a RAS, que é aquele adicional que o policial militar recebe para trabalhar em seu dia de folga. Você pode aumentar o valor da RAS, pagar de maneira mais adequada e com mais pontualidade. Polícia na rua sempre faz uma diferença enorme. Na hora que você vai resolver todo o drama da segurança pública, só colocando mais polícia na rua”, disse.
A área da segurança foi eleita uma das prioridades do candidato do Democratas. Paes tem dito que o tema não tem solução mágica, mas sim muito trabalho, esforço, planejamento, novos modelos de policiamento e gestão. O foco, segundo o candidato, é reduzir as mortes violentas e os roubos já no primeiro ano de governo, e isso se faz com mais policiais nas ruas. Uma das diretrizes na área de segurança será implantar um novo modelo operacional para o patrulhamento territorial. Se eleito, Paes pretende, por exemplo, criar Centros de Operações Policiais (C.O.P.) para integrar as atividades das forças de segurança, coordenando a vigilância nas ruas, o patrulhamento tático-ostensivo e as atividades de investigação criminal.
Ainda segundo o candidato, o estado do Rio tem hoje cerca de 44 mil policiais e muitos deles não estão nas ruas. Parte do efetivo está afastada, cedida ou em atividades administrativas. Por isso, Paes tem afirmado que é preciso remanejar pessoal, aumentar o efetivo que faz o patrulhamento das ruas para reduzir os indicadores de roubos e de homicídios.
Em uma eventual gestão sua, Paes quer ainda instituir a Força da Paz, uma força-tarefa de inteligência e operação integrada contra o Crime Organizado, com a participação da Polícia Civil, da Receita Federal e da Secretaria de Fazenda. O foco do trabalho será levantar e cruzar informações para asfixiar as fontes de financiamento do tráfico e da milícia. O maior investimento em inteligência vai permitir atuar de forma mais cirúrgica contra as organizações criminosas.
Paes quer ainda restabelecer um sistema de corregedoria independente, coordenada com o Ministério Público e a Polícia Federal, para juntas atuarem no combate à corrupção policial e penitenciária.