Paes reforça compromisso no combate à violência

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RIO

Em visita ao 21º BPM, em São João do Meriti, na última semana de campanha antes do 1º turno, Paes reforça seus compromissos com o aumento do policiamento ostensivo no estado e o combate à violência

Na reta final da campanha ao governo do Estado do Rio de Janeiro, o candidato do Democratas, Eduardo Paes, escolheu visitar, hoje, o 21º Batalhão de Polícia Militar de São João do Meriti, na Baixada Fluminense. Na visita, Paes reafirmou seu compromisso com a retomada da segurança pública em todo o estado, garantindo que vai atuar para ampliar o policiamento ostensivo, combater os índices de roubos e homicídios no estado, e investir na melhoria das condições de trabalho das polícias. Paes ressaltou ainda a necessidade de se reestruturar e redistribuir o efetivo da Polícia Militar no Rio, de maneira a atender o estado como um todo, mas sobretudo a Baixada Fluminense e São Gonçalo, regiões onde os batalhões se encontram especialmente desguarnecidos.
“Você tem um problema de efetivo policial no estado todo. Mas quando você chega na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, esse problema é muito pior. Nós vamos aumentar o efetivo, olhando principalmente para as manchas criminais da Baixada Fluminense e São Gonçalo. Precisa de mais polícia na rua, polícia com mais condições de trabalhar, para que a gente possa, principalmente, diminuir índices de roubos e homicídios”, afirmou.
O candidato do Democratas esclareceu que estuda a adoção de várias medidas para ajudar a aumentar o efetivo da PM nas ruas. Além do remanejamento de policiais que estejam em funções administrativas ou cedidos a outros órgãos, ações estas que o candidato já havia citado em outras oportunidades, Paes disse que pode vir a adotar o RAS (Regime Adicional de Serviço) e rever o valor que é pago por essas horas extras aos PMs. “Tem várias formas (de aumentar o efetivo). Primeiro tentar, internamente na Polícia, identificar casos de afastamentos que se possa trazer. Isso já está acontecendo de maneira muito forte neste momento. Você pode aumentar a RAS, que é aquele adicional que o policial militar recebe para trabalhar em seu dia de folga. Você pode aumentar o valor da RAS, pagar de maneira mais adequada e com mais pontualidade. Polícia na rua sempre faz uma diferença enorme. Na hora que você vai resolver todo o drama da segurança pública, só colocando mais polícia na rua”, disse.
A área da segurança foi eleita uma das prioridades do candidato do Democratas. Paes tem dito que o tema não tem solução mágica, mas sim muito trabalho, esforço, planejamento, novos modelos de policiamento e gestão. O foco, segundo o candidato, é reduzir as mortes violentas e os roubos já no primeiro ano de governo, e isso se faz com mais policiais nas ruas. Uma das diretrizes na área de segurança será implantar um novo modelo operacional para o patrulhamento territorial. Se eleito, Paes pretende, por exemplo, criar Centros de Operações Policiais (C.O.P.) para integrar as atividades das forças de segurança, coordenando a vigilância nas ruas, o patrulhamento tático-ostensivo e as atividades de investigação criminal.
Ainda segundo o candidato, o estado do Rio tem hoje cerca de 44 mil policiais e muitos deles não estão nas ruas. Parte do efetivo está afastada, cedida ou em atividades administrativas. Por isso, Paes tem afirmado que é preciso remanejar pessoal, aumentar o efetivo que faz o patrulhamento das ruas para reduzir os indicadores de roubos e de homicídios.
Em uma eventual gestão sua, Paes quer ainda instituir a Força da Paz, uma força-tarefa de inteligência e operação integrada contra o Crime Organizado, com a participação da Polícia Civil, da Receita Federal e da Secretaria de Fazenda. O foco do trabalho será levantar e cruzar informações para asfixiar as fontes de financiamento do tráfico e da milícia. O maior investimento em inteligência vai permitir atuar de forma mais cirúrgica contra as organizações criminosas.
Paes quer ainda restabelecer um sistema de corregedoria independente, coordenada com o Ministério Público e a Polícia Federal, para juntas atuarem no combate à corrupção policial e penitenciária.

 

 

 

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