Vereador reclama de ausência de concessionária em audiência pública

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RESENDE

“Um desrespeito para com a população e a Câmara de Resende”. Assim o vereador Caio Sampaio (REDE) classificou a ausência de representantes da concessionária Água das Agulhas Negras – empresa que detém a concessão do fornecimento de água e do tratamento de esgoto em Resende – na audiência pública na noite de quarta-feira.

O encontro foi agendado por iniciativa do vereador Caio a partir de um requerimento de sua autoria aprovado pela Casa, e teve por objetivo discutir a qualidade dos serviços prestados pela concessionária no município. Estiveram presentes os vereadores Reginaldo Paulo da Silva, o Reginaldo Engenheiro Passos (PSB), Cláudio Oliveira de Araújo, o De Araújo (MDB) e Francisco Stênio Aguiar, o Stênio (PP), bem como a diretora de Recursos Hídricos da Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul (Agevap), Juliana Fernandes.

A representante da Agevap, Juliana Fernandes, aproveitou a oportunidade para prestar esclarecimentos sobre o papel da entidade. “A Agevap é um braço da Agência Nacional de Águas no Vale do Paraíba e não tem ligação com a Águas das Agulhas Negras. Fazer ou não a concessão dos serviços de água  e esgoto compete às prefeituras”, assinalou Juliana, informando ainda que cabe à Agevap promover ações na bacia do Paraíba do Sul em prol da qualidade ambiental, como o Plano Municipal de Saneamento Básico – que está sendo elaborado pela entidade. Ela encerrou sua fala reafirmando a importância das audiências públicas  e colocando a Agevap à disposição para participar de novos eventos do gênero. “É uma pena não termos aqui a presença da Águas das Agulhas Negras, uma vez que os serviços prestados pela empresa eram justamente o tema do encontro”, lamentou Caio. Ele acrescentou que a empresa vem recebendo uma série de requerimentos de informação feitos pelos vereadores, mas que não os tem respondido a contento. “A ausência de representantes da concessionária na noite de hoje parece demonstrar que, de fato, não há interesse na transparência e nem no diálogo”, completou.

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