VOLTA REDONDA
O prefeito Samuca Silva (Podemos) se reuniu na manhã desta terça-feira, dia 17, com uma comissão de motoristas da Uber e taxistas para debater pontos para a regulamentação do transporte de passageiros através de aplicativos de celular na cidade. Nos próximos dias, o chefe do Executivo irá enviar um projeto de lei à Câmara Municipal sobre o assunto. Entre os pontos previstos no projeto está o cadastramento dos motoristas do Uber e o pagamento de uma taxa trimestral de R$ 52.
O cadastramento começará nesta quinta-feira, dia 19 e o objetivo é ter um panorama inicial de quantos trabalham, de fato, para o aplicativo no município. Samuca adiantou que só serão regulamentados aqueles que são moradores da cidade e que já estão cadastrados por um determinado período no Uber. “Não vamos cobrar nenhuma taxa exorbitante dos motoristas do aplicativo. Será de apenas R$ 52 num período trimestral (menos de R$ 18 por mês), o que determina a lei federal do microempreendedor. Temos que beneficiar aqueles que são moradores de Volta Redonda e trabalham com o Uber, evitando os aventureiros ou aqueles que querem entrar agora no mercado dos aplicativos. Assim seremos mais justos com os atuais motoristas”, afirmou o prefeito.
No encontro, Samuca voltou dizer que, através de um decreto municipal, foram feitos um pacote de benefícios aos motoristas de táxis e para a mobilidade urbana em Volta Redonda. Segundo o prefeito, a ideia é reduzir os custos dos taxistas, criando assim uma melhor competitividade junto aos aplicativos. Entre os benefícios no pacote, estão: a vistoria anual (hoje é feita semestralmente); a possibilidade de desconto de até 30% na bandeira do táxi; quatro novos pontos livres (Hospital Regional, Shopping Park Sul; Fórum e Estádio Raulino de Oliveira); uma área reservada em eventos, a criação de um aplicativo para todos os motoristas de táxi, além de outras possibilidades. “É com diálogo que vamos avançar nesta pauta. Vamos regulamentar para poder cobrar dos aplicativos suas responsabilidades, sempre pensando no bem-estar da população e também para controlar o serviço. O que está acontecendo em Volta Redonda é a falta de controle e pirataria dos próprios aplicativos, prejudicando a segurança dos usuários”, disse Samuca, que questiona que o aplicativo não contribui com os impostos para o Brasil.
“No final, quem escolhe o serviço é a população. A nossa obrigação é oferecer aos passageiros melhores opções e chegando em um denominador comum entre os taxistas e motoristas de Uber”, finalizou Samuca.