Ruas cheias e lojas nem tanto em dia de Black Friday nas cidades de Barra Mansa e Volta Redonda

0

BARRA MANSA/VOLTA REDONDA
A expectativa de empresários e entidades comerciais é de que a Black Friday deste ano, realizada nesta sexta-feira, dia 25, mais uma vez, seria uma boa oportunidade para encontrar ofertas e tinha tudo para servir de esquenta para o Natal e Ano Novo. Tanto é que os brasileiros já planejavam gastar entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil e visavam adquirir, em média, dois itens durante a data. Os dados são resultados de um levantamento realizado pela empresa de análise de comportamento do consumidor Nielsen|Ebit, em parceria com a Bexs Pay. Só que, pelo menos em duas cidades da região, Barra Mansa e Volta Redonda, o movimento nas lojas não foi tão animador. As ruas ficaram cheias, mas os estabelecimentos comerciais nem tanto.
Nos dois municípios, aquelas já conhecidas filas em certas lojas nas primeiras horas do dia de Black Friday, não foram registradas neste ano. O que se viu muito foi ruas cheias. Ao A VOZ DA CIDADE, a técnica em enfermagem Vânia Moreira Sobrinho, de 44 anos, contou que antes de ir trabalhar deu uma olhada nos preços dos sapatos em algumas lojas na Avenida Amaral Peixoto, Centro de Volta Redonda. Contou que não viu muita diferença nos preços anteriores. “Pelo menos no caso dos calçados, não vi muita diferença. Um ou outro mais barato, mas no final nem compensa tanto”, criticou a mulher.
MAIS OLHANDO DO QUE COMPRANDO
Ainda na Amaral Peixoto, a vendedora de uma loja de eletrodoméstico declarou que as pessoas estavam mais olhando do que comprando. Disse que desde cedo, muitas pessoas passaram pelo estabelecimento, mas a maioria só para ver mesmo. “É uma ou outra que chegou a comprar algum aparelho. Acho que, mesmo muita gente já ter recebido a primeira parcela do décimo terceiro salário, o dinheiro não sobrou”, disse a vendedora, ressaltando que as promoções seguem até domingo, dia 27. “Até lá, as pessoas se animam mais”, completou.
Em Barra Mansa, as ruas também ficaram cheias, mas a maioria das lojas vazias. Nem mesmo as lojas de roupas, sapatos e acessórios femininos, que sempre atraem um grande número de pessoas foram tão procuradas. “Quem ver as ruas cheias desse jeito parece que as vendas estão bombando, mas não é bem assim”, disse a analista de sistema Rosemere Cristina Martins, 35 anos, lembrando que foi ao Centro da cidade a procura de roupas e sapatos para o filho adolescente, mas não viu nada demais.

 

 

Deixe um Comentário