Projeto de lei que trata da liberação da importação de Aço da China é protocolado na Alerj

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SUL FLUMINENSE/ESTADO

O deputado estadual Rosenverg Reis é autor de um projeto de lei que trata da liberação da importação de matéria-prima e outros insumos da China, destinados ao processo industriais. Ele protocolou o projeto na última semana e a Associação dos Processadores de Aço do Estado do Rio de Janeiro (Aproaço) ressaltou sua importância para o setor metalmecânico fluminense.

O texto apresentado pelo deputado altera o artigo 3º da Lei Estadual 8.960 de 2020. A iniciativa destaca a necessidade de suprimir a vedação às importações de aço da China, devido ao grande volume importado pelo segmento no Estado. Segundo a Aproaço, se aprovado e sancionado pelo governador Cláudio Castro, a lei pode destravar investimentos e projetos de expansão na região Sul Fluminense, onde fica concentrada grande parte das indústrias.

Atualmente, para buscar um preço mais competitivo para o processo de industrialização, as indústrias processadoras de aço realizam a importação através de outros estados, onde o processo não é vedado. Com isso, o Estado do Rio de Janeiro perde a arrecadação do ICMS-Importação e as indústrias fluminense precisam realizar um caminho mais longo e custoso. A melhor solução seria comprar diretamente da produção interna, mas dados da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), apontam que o Brasil vende o aço 83% mais caro dentro do país, do que nas operações de exportação.

A Aproaço informou que tem liderado debates sobre o tema, ressaltando os caminhos que precisam ser percorridos para que o segmento possa seguir crescendo. Somente no estado do Rio, as empresas processadoras de aço geram mais de dez mil diretos e indiretos, arrecadando cerca de R$ 4,5 bilhões em impostos. “A possibilidade de comprar o aço mais barato e de forma direta, significa um passo importante para que as indústrias que processam o aço possam expandir suas operações. O fato de poder comprar mais e aumentar a produção, tem como consequência a geração de novas vagas de emprego, além de fortalecer a economia das cidades onde as empresas estão instaladas. Tudo isso aumenta a competitividade e abre portas para novos investimentos “, destacou o presidente da Aproaço, Alisson Campos da Silva.

 

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