Projeto ambiental idealizado por professor em Barra Mansa se espalha pela Região Sul Fluminense

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BARRA MANSA
Criado há dois meses apenas, o projeto ambiental “Tampet Sul Fluminense” já é conhecido na Região Sul Fluminense. A iniciativa foi idealizada pelo professor de biologia, Bruno Santos, e o acadêmico do curso de Engenharia Ambiental, Tulio de Aguiar, conta com o apoio do Colégio Verbo Divino. O principal objetivo do projeto é evitar o lançamento de tampas plásticas em aterros sanitários e, ao mesmo tempo, ajudar a causa animal.
O professor Bruno Santos contou ao A VOZ DA CIDADE que, com a #JOGAATAMPINHA, a ideia do projeto é recolher tampinhas plásticas que iriam para o lixo e doar para à Sociedade Protetora dos Animais de Volta Redonda (SPA), que cuida atualmente de mais de 130 animais. “Esse projeto está destonado aos familiares dos estudantes, condomínios e estabelecimentos comerciais. A ideia é levar a ideia a todo público que queira ajudar a causa animal e que atente para a destinação correta desse resíduo”, declarou.
TAMPINHAS SÃO RECOLHIDAS EM GALÕES DE ÁGUA
Segundo Bruno Santos, as tampinhas são recolhidas em galões de água mineral que são reutilizados como coletores e estão se espalhando pela região de forma exponencial. “Muitos, inclusive, foram doados por alunos do Verbo Divino. No fim do ano passado, lançamos a ideia a eles e muitos trouxeram os galões, que hoje estão em lojas, mercados e diversos estabelecimentos em Barra Mansa, Bananal, Volta Redonda, Resende, Itatiaia e Paraty”, contou, lembrando que o Colégio Verbo Divino, está ajudando na campanha com a confecção de cartazes e adesivos dos coletores que divulgam a ação.
Lembrou o professor que até o momento já foram recolhidos cerca de 600kg de tampinhas plásticas. “Estamos na expectativa da primeira venda, já que a empresa só efetua compras acima de uma tonelada. O preço do quilo está sendo negociado, mas deve ficar em torno de R$ 2,70. Bom negócio para a SPA e para o meio ambiente: uma tampinha plástica pode levar até 15 anos para se decompor na natureza”, explicou.
COLETOR E MAPAR FALADO
No retorno das aulas, segundo o professor, cada aluno irá levar um coletor para casa e será feito um mapa falado para comerciantes, bares, restaurantes, condomínios de Barra Mansa, Volta Redonda e outras cidades da região já envolvidas no projeto. “Terá coletores em todos locais onde geram esse tipo de material. O objetivo é atrair todo o público que luta pela causa animal e defesa do meio ambiente”, ressaltou o professor, lembrando que a SPA é uma das que vende o material para uma empresa especializada, que faz a reciclagem do plástico, promovendo a economia circular do resíduo, sem agredir o meio ambiente e garantindo a sustentabilidade. “Com o dinheiro, a instituição pode comprar equipamentos e insumos necessários para o trabalho com os pets”, completou.
O projeto está sendo amplamente divulgado nas redes sociais, em um perfil criado para a campanha @tampet_sulfluminense e também no perfil da Ecobio (@ecobio.ambiente), organização do professor Bruno e de colaboradores do projeto. Bruno lembrou que o reconhecimento da ação está sendo muito mais rápida do que esperava. “Temos recebido diariamente contatos de pessoas de vários lugares da região que querem levar os galões para os mais diversos espaços, de pequenas lojas até grandes condomínios. Tenho certeza de que isso vai render bons frutos para o meio ambiente e para os animais assistidos pela SPA”, relatou o professor.
Podem ser doadas tampinhas de bebidas, como água, suco, refrigerante e leite; de alimentos, como ketchup, mostarda e maionese; de material de limpeza, como detergente, cloro e amaciante; de medicamentos; e de material de higiene pessoal como creme dental, shampoo e condicionador. Em resumo: todo tipo de tampinha, desde que seja de plástico duro, independentemente da cor e do tamanho.

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