RESENDE
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 17, a Operação “Infravermelho” para desmantelar uma facção criminosa que atua no Sul Fluminense. Agentes da 89ª Delegacia de Polícia (DP) coordenados pelo delegado titular, Ronaldo Aparecido de Brito, realizaram diligências nos municípios de Resende, Quatis, Barra Mansa e Volta Redonda, para cumprimento de 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. Até o momento, nove pessoas foram presas e também foram apreendidas drogas, simulacro de arma de fogo, celulares, rádios comunicadores e material de anotações de movimentações tráfico de drogas.
Operação Infravermelho cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Resende, Quatis, Barra Mansa e Volta Redonda-Divulgação PC
Denominada de Operação “Infravermelho”, a ação teve o objetivo de cumprir 12 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado Ronaldo Aparecido de Brito, a Operação foi desencadeada a partir de investigações iniciadas no final de 2021, após a quebra de sigilo de dados e interceptações de telefônicas de celulares apreendidos, onde foram identificados 12 traficantes vinculados a uma facção criminosa atuantes na região Sul Fluminense. “Com as investigações foram identificados traficantes residentes em Barra Mana, Volta Redonda e Resende, além de outros que se encontram presos no sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro”, informou Brito. Ele ainda contou que durante o período de investigações, inúmeros flagrantes foram realizados, demonstrando que o grupo criminoso utiliza armas de fogo de grosso calibre e métodos de intimidação coletiva. “O grupo também recruta adolescentes que trabalham no tráfico. Importante destacar que os suspeitos mantêm contensão de homens armados 24 horas por dia nas proximidades de funcionamento das bocas-de-fumo”, explicou.
Foram apreendidas drogas, simulacro de arma de fogo, celulares, rádios comunicadores e anotações de tráfico-Divulgação PC
Ronaldo Aparecido destacou que o grupo promoveu ataques a integrantes de facção rival, culminando com a morte de diversas pessoas. “O líder do grupo de traficantes identificado exerce função de comando, controlando a ação dos demais. Mesmo condenado em regime fechado e sem direito a recorrer em liberdade, mesmo com prisões preventivas em vigor decretas e expedidas pela Justiça, o suspeito, inexplicavelmente, saiu pela porta da frente do sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro, em dezembro de 2021. Na mesma ação quase foi solto de forma fraudulenta outro traficante, “braço direito” de Fernandinho Beira Mar”, relatou o delegado, informando que um dos mandados de busca e apreensão foram realizados na casa de uma advogada, ligada ao tráfico de drogas, responsável pela soltura do líder do grupo.
