MPRJ obtém prisão temporária de trio acusado de espancar congolês até a morte na Barra da Tijuca

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RIO DE JANEIRO

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na madrugada desta quarta-feira, dia 2, a pedido do titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), delegado Henrique Damasceno, a prisão temporária dos três homens flagrados por câmeras de segurança espancando o jovem migrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, brutalmente assassinado na última segunda-feira, dia 24, em um quiosque da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

“As imagens comprovam toda a ação delituosa em seu mais alto grau de crueldade, perversidade e desprezo pela vida – o bem jurídico mais importante de todo ordenamento”, diz o pedido de prisão assinado pela promotora de Justiça Bianca Chagas no plantão judiciário noturno. Acolhendo o pedido do Ministério Público, as prisões foram decretadas pela juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz.

Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove; e Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta, foram detidos na terça-feira, dia 1, na DHC.

Imagens de câmera de segurança do quiosque mostram os três dando socos, chutes e golpes com pedaços de pau em Moïse na noite de segunda-feira.

A Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (CGPDPH/MPRJ) e as Coordenadorias de Promoção dos Direitos das Vítimas (CPDV/MPRJ) e de Direitos Humanos e Minorias (CDHM/MPRJ) estão em contato com a família de Moïse para dar apoio e informações sobre o andamento das investigações que são acompanhadas pela 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, junto à DHC.

Leia o pedido de prisão na íntegra.

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