Jovem encontrada morta no Piteiras é enterrada no São Francisco

0

BARRA MANSA

Foi enterrado às 16 horas de hoje, no Cemitério Parque São Francisco, o corpo da jovem de 16 anos assassinada na noite de ontem no bairro Piteiras. A Polícia Civil está investigando o caso e a autoria do crime.

Ela foi encontrada pela família com sinais de estrangulamento, contudo, será necessário o resultado do exame cadavérico para saber as causas da morte.

O A VOZ DA CIDADE fez contato hoje com a equipe da 90ª Delegacia de Polícia (DP), que explicou que o caso segue em investigação e que ainda é muito cedo para saber os motivos do crime. Uma das linhas de investigação é latrocínio – roubo seguido de morte.

“O caso foi registrado como homicídio. Em tese, a pessoa não teria relação com ela, de homem e mulher, então não seria feminicídio”, disse um policial civil ao A VOZ DA CIDADE, completando: “Dependemos de mais informações. Estamos nas ruas investigando e logo teremos novidades. A pessoa pode ter entrado para roubar e aconteceu o que aconteceu, mas aparentemente nada foi levado”, disse a autoridade, explicando que ainda não se sabe se o crime “tem cunho sexual”.

O CRIME

Agentes da 2ª Companhia do 28° Batalhão da Polícia Militar (BPM) foram acionados na noite de ontem após informações de um crime na Rua 12, no Piteiras. Quando chegaram no imóvel, encontraram a vítima no chão da cozinha e seus pais ao seu redor. Uma equipe de socorristas chegou a ser acionada, porém a jovem já se encontrava sem vida.

Em seguida, uma equipe de perícia esteve no local e o corpo da moça foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda, onde será analisado as circunstâncias de sua morte.

Pouco tempo depois, os policiais tomaram conhecimento de um suspeito do crime, que se encontrava na casa dos avós, no Roselândia. Ele foi encaminhado para a 90ª DP, porém negou que tenha matado a jovem e, depois de ouvido, foi liberado. Antes, ele foi levado até o Hospital Regional, em Volta Redonda, onde foi colhido material para um exame de DNA e de corpo delito.

Tanto a Polícia Civil quanto a Militar, seguem com as investigações e colhem provas que ajudem nas investigações e reconhecimento do autor do crime.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O A VOZ DA CIDADE entrou em contato com o setor jurídico da empresa para saber se neste caso, por se tratar de uma menor, de 16 anos, o jornal pode citar o nome da vítima ou utilizar de sua imagem. Porém, por se configurar crime de internet tal exposição, podendo ter consequências judiciais com o Ministério Público (MP), seu nome e imagem não serão divulgados.

Deixe um Comentário