Jornalista Ananda Valente morre aos 31 anos com Covid-19

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VOLTA REDONDA

A jornalista Ananda de Amaral Valente, de 31 anos, da Assessoria de Imprensa do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) morreu na madrugada desta sexta-feira, da 1º.

Informações dava conta de que Ananda estava internada desde o último dia 17 de dezembro Hospital Regional Zilda Arns com Covid-19.

De acordo com amigos mais próximos da jornalista, ela sofreu duas paradas cardíacas e morreu pouco depois das 4 horas desta sexta-feira.

Ainda de acordo com as informações dos amigos, como a jornalista Ananda Valente era de Vassouras, seu sepultamento foi realizado na sua cidade Natal. Por conta da pandemia de Covid-19, não houve velório. Ela deixou um filho de oito anos.

Nas Redes Sociais, muito amigos lamentaram a morte de Ananda e prestaram homenagens. Entre as muitas postagens a da também jornalista Giovana Damasceno, uma das professoras de Ananda. Ela disse que o ano de 2021 amanheceu “mergulhado em tristeza extrema”. O ano de 2021 amanheceu mergulhado em tristeza extrema. Minha querida, minha amada, minha amiga, a mãe do Álvaro e filha da dona Deise nos deixou na madrugada.

Ananda Valente, mulher cujo nome já descreve um de seus principais predicados, jornalista competente, garota do sorriso e da risada mais vibrantes, autoestima nas nuvens, uma alegria que vai ficar pra sempre marcada dentro do meu coração partiu aos 31 anos, vítima de Covid19, deixando a nós todos, seus amigos, sem chão, com a alma em frangalhos.

Foi minha aluna no curso de jornalismo – até hoje me lembro da primeira vez que a vi, altiva, olhar atento em mim, cercada por uma aura impossível de descrever. Foi minha estagiária no UniFOA, depois voltou contratada para a assessoria de imprensa. A menina engraçada, espalhafatosa, esperta, sagaz e muito comprometida com a vida se tornou uma amiga e conquistou de mim um amor que ela nem imaginava. Talvez desconfiasse. Mesmo à distância (pouco nos víamos ultimamente) mantive e mantenho por Ananda o mesmo sentimento, como um amor de mãe. Desde o dia em que soube que estava em estado grave não tive mais paz. Divagava em orações por ela a qualquer hora do dia. Seu nome estava no meu altar.

Jader Moraes me disse hoje que é difícil de acreditar, “porque havia muita vida ali”. Creio que vai continuar havendo. Uma vida transmutada em luz, que vai se difundir sobre nós que a amamos. Ainda estou em oração, agora para que fique em paz e que possa distribuir sorrisos e gargalhadas pelo universo. Por enquanto eu choro. Muito”, disse a professora e jornalista Giovana.

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